sexta-feira, 15 de outubro de 2010

DIA DO PROFESSOR

A parceria De Andréa & Fritsch, parabeniza carinhosamente todos os Professores, pelo belíssimo trabalho realizado com crianças, jovens e adultos, em prol de uma sociedade mais justa e equilibrada.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CSN INVESTE R$ 216 MILHÕES PARA RESOLVER PASSIVOS AMBIENTAIS

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá de investir R$ 216 milhões, das quais R$ 16 milhões em compensações ambientais e R$ 200 milhões em 90 ações na área da usina Presidente Vargas, no município de Volta Redonda. Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com esses e outros objetivos foi assinado nesta segunda-feira (04/10) na presença da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e do presidente do Inea, Luiz Firmino, pelos diretores executivos da Companhia, José Taragano e Eneas Diniz.
O prazo dos investimentos é de três anos e sua assinatura é uma pré-condição para a renovação das licenças ambientais da siderúrgica. O TAC vem acompanhado de um plano de ação com diversas obrigações e cronograma de execução que deverá ser concluído em três anos. Em caso de descumprimento, a Companhia será multada por cada ação não realizada.
A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, ressaltou a conduta da Companhia em querer colaborar com a recuperação e a preservação ambiental da região onde está concentrada a usina. “A cooperação da CSN é de fato uma virada na história da usina, pois além de estar concentrada em uma área urbana, está localizada próxima ao maior manancial do estado, que é o Rio Paraíba do Sul. Esse TAC traz uma novidade: um plano de ação com prazo para cumprimento. Tudo isso será acompanhado por nós”, frisou Marilene Ramos.
As exigências à CSN resultaram de uma ampla auditoria, realizada entre setembro e dezembro do ano passado, após o vazamento de um material oleoso da unidade de carboquímicos que atingiu o Rio Paraíba do Sul. A auditoria identificou não conformidades com os padrões ambientais vigentes na siderúrgica - instalada há mais de 50 anos. Correções já estão sendo feitas desde o acidente.
Entre as ações mais importantes estabelecidas no TAC estão o monitoramento contínuo da poluição do ar, que ficará disponível na internet; o acompanhamento mais contínuo e eficaz do benzeno, substância emitida pela Companhia, altamente nociva à saúde humana e a incrementação de medidas de controle das emissões fugitivas do controle do ar.
A viabilização dos aspectos jurídicos do TAC foi possível graças à atuação da Procuradoria do Inea, órgão executivo da Secretaria Estadual do Ambiente.
http://www.inea.rj.gov.br/noticias

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dia da Criança

A parceria De Andréa & Fritsch, lembra aos amigos e seguidores, que o dia da criança deve ser sim, comemorado hoje, com festas, brincadeiras e muitos brinquedos.

Mas, é de suma importância também, presentear nossas crianças, com a preservação ambiental, deixando para elas um ambiente saudável e equilibrado.

domingo, 10 de outubro de 2010

Governo põe Plano de Produção e Consumo Sustentáveis na Internet

O Ministério do Meio Ambiente disponibilizou no site www.mma.gov.br/ppcs o novo Plano de Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS). O documento reúne um conjunto de ações articuladas que prometem uma revolução nas relações de consumo no Brasil. O texto ficará disponível às contribuições da sociedade até o dia 11 de novembro de 2010. Com seis prioridades selecionadas para o primeiro ciclo, previsão de prazos e sob constante acompanhamento, o plano está previsto para ser implementado em três anos (2011-2013). As prioridades inicialmente selecionadas são: educação para o consumo sustentável, construções sustentáveis, agenda ambiental na administração pública (A3P), varejo e consumo sustentáveis, compras públicas sustentáveis e aumento da reciclagem de resíduos sólidos.

Enquanto o Plano Nacional de Mudanças Climáticas é voltado principalmente para as ações governamentais e do setor produtivo, o PPCS enfatiza o papel do consumidor e dos cidadãos brasileiros na demanda por produtos e serviços mais sustentáveis.

As sugestões serão analisadas pelo Comitê Gestor do Plano e podem fazer parte do documento final, que estará pronto ainda este ano. O Plano pretende que o consumo consciente deixe de ser visto como "alternativo" e passe de segmento de mercado à regra geral. Depois de 11 de novembro, o texto segue para a aprovação da Presidência da República.

Fonte: http://oglobo.globo.com/blogs/blogverde/posts/2010/09/28/governo-poe-plano-de-producao-consumo-sustentaveis-na-internet-328259.asp

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

2010Exposição em São Paulo apresenta carro produzido no Brasil totalmente sustentável

Um carro sustentável produzido no Brasil foi a grande atração da abertura da 19ª edição da Exposição Internacional de Tecnologia da Mobilidade, inaugurada na terça-feira (5) em São Paulo.

O automóvel é totalmente elétrico, pesa menos do que os atuais que estão em circulação e é construído com polímeros recicláveis. Os componentes são reforçados com fibras naturais e o carpete feito com material de garrafas plásticas recicladas. A roda não utiliza metal, é feita de plástico industrial mais leve que o alumínio.

Em 1994, a exposição foi palco da primeira aparição do carro com tecnologia bicombustível, lançado comercialmente em 2003 e que hoje é realidade nas ruas.

Segundo o presidente da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade do Brasil que organiza a feira, Besaliel Botelho, partes do carro sustentável devem estar em uso nos próximos anos. No entanto, ainda será necessário esperar mais tempo para que os carros elétricos passem a ser maioria.

“Há tecnologias que já estão em um dois anos no mercado e outras demoram um pouco mais. O tema da eletrificação do veículo, com certeza vai demorar mais. Há questões a serem discutidas, como modelo de negócios para veículos elétricos, como vamos abastecer. O tempo de recarga de bateria ainda são muito longos, de 12 horas de carga”.

A exposição ocorreu no Expo Center Norte, em São Paulo, entre os dias 5 e 7 de outubro.

Fonte: Bruno Bocchini/ Agência Brasil - http://noticias.ambientebrasil.com.br

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Comlurb remove mais de 500 toneladas de lixo eleitoral

RIO - Os garis da Comlurb recolheram 508,6 toneladas de lixo eleitoral, entre cartazes, placas e panfletos irregulares espalhados em diversas vias da cidade.

O serviço começou às 5h30m, sendo reforçado a partir das 16h, antes do término da votação. Devido às dificuldades causadas pelas chuvas, as atividades continuaram durante a noite e a manhã desta segunda-feira.

Foram destacados 2570 garis que tiveram o apoio de 225 veículos, entre caminhões coletores e basculantes, carros-pipa e varredeiras mecânicas.

A Comlurb atuou ainda com 800 garis e 20 veículos, que ficaram à disposição do Tribunal Regional Eleitoral para transporte, distribuição e recolhimento das urnas eletrônicas.

Fonte: http://oglobo.globo.com/rio/

sábado, 2 de outubro de 2010

ELEIÇÕES 2010

A parceria De Andréa & Fritsch, lembra a todos os amigos e companheiros, sobre a importância e a consequência das nossas escolhas.

Então, amanhã, dia 03 de outubro, vote com responsabilidade.

Lembre-se o seu voto vai determinar o futuro do nosso país e a nossa qualidade de vida.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ECOBARREIRAS EVITAM DESPEJO DE 90 TONELADAS DE LIXO NA BAÍA

Pelo menos 90 toneladas de lixo deixarão de ser despejados mensalmente na Baía de Guanabara com a instalação de três novas ecobarreiras até o final do ano nos Rios Sarapuí, Iguaçu e Pavuna-Meriti, na Baixada Fluminense.

O anúncio foi feito no dia 17/09 pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, durante a inauguração da ecobarreira do Rio Botas, em Belford Roxo, da qual participou ainda o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira. A previsão é a de que nova barreira ecológica impeça que 30 toneladas de resíduos por mês cheguem à Baía de Guanabara.

- A instalação das ecobarreiras nos rios Botas, Sarapuí e Iguaçu, complementam o Projeto Iguaçu, um dos mais abrangentes programas de recuperação ambiental e de saneamento já desenvolvidos no estado - explicou Marilene Ramos. Ela reuniu-se, em Belford Roxo, com o prefeito de cidade, Alcides Rolim, com o qual conversou sobre as obras do PAC da baixada.

Segundo Marilene, o PAC da Baixada tem como objetivo o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias desses rios. “Em paralelo, desenvolvemos atividades de educação ambiental com a população local. O objetivo é conscientizar as pessoas a não jogarem lixo nesses cursos d´água, fato que agrava o problema das inundações. A população precisa colaborar. Não jogue lixo no rio”, pediu a secretária.

O lixo retido nas ecobarreiras é recolhido por cerca de 70 catadores de cooperativas filiadas à Febracom. O que pode ser reciclado é separado e posteriormente comercializado, e a renda obtida é revertida para as próprias cooperativas.

As ecobarreiras, que agora totalizam dez, além de três ecopontos - Marapendi, Volta Redonda e Barra Mansa - são operadas pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, pela empresa Haztec e pela Coca-Coca, patrocinadora da ecobarreira do Rio Botas, que investiu R$ 65 mil na sua confecção e instalação.

As ecobarreiras já foram instaladas nos canais de Sernambetiba, Arroio Fundo, no Itanhangá, Canal do Cunha, no Rio Irajá, no Rio dos Cachorros, no Ceasa, no Canal do Mangue, em Docas e agora no Rio Botas. Já existe uma barreira ecológica instalada no Rio Meriti, na altura de Duque de Caxias.

Marilene Ramos reiterou que, até 2016, serão instaladas mais nove ecobarreiras, fundamentais para a preservação de rios e lagoas do estado e um ecoponto em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

- O programa foi incluído no plano estratégico das Olimpíadas de 2016 como compromisso para a remoção e reciclagem do lixo flutuante dos rios, reduzindo a poluição dos mananciais hídricos do estado - comentou a secretária.
Só no primeiro semestre deste ano, foram retirados 4,8 mil toneladas de lixo dos rios, das quais 67 toneladas de material para reciclagem, além de 120 toneladas dos três ecopontos.

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=984

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AMBIENTE AMPLIA PROGRAMA DE RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA PARA EMPRESAS VIZINHAS

Quatro órgãos e instituições federais instalados próximos ao edifício-sede da Secretaria do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), na Zona Portuária, Centro do Rio, aderiram, nesta terça-feira (14/9), ao Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (Prove), de coleta de óleo de cozinha usado.

A ideia da parceria é estimular o descarte adequado do produto, entre os funcionários e nos restaurantes instalados dentro das empresas, bem como bares e restaurantes, comércio e demais instituições públicas das imediações.

A Secretária de Estado do Ambiente Marilene Ramos lembrou que a região portuária passa por um processo de revitalização e, portanto é importante que a secretaria consiga estabelecer entre as entidades representadas o compromisso com práticas ambientais corretas e sustentáveis.

O Prove já alcança mais de 300 mil litros de óleo coletado no estado e auxilia mais de 30 cooperativas a se estruturarem para fazer o trabalho de forma sustentável – comemora a Secretária do Ambiente.

Nessa etapa, participaram da iniciativa representantes de departamentos de Ambiente e Recursos Humanos do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Ministério da Agricultura, da Receita Federal e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que receberam da Copama (cooperativa responsável pela coleta periódica do material) os recipientes coletores e os certificados de apoiadores do programa. Posteriormente, o Prove vai firmar parcerias com outros órgãos, como o Hospital dos Servidores e o Tribunal de Justiça Federal, para estender a iniciativa ambiental.

As bombonas distribuídas hoje ficarão posicionadas nas empresas em locais determinados pelos respectivos parceiros, preferencialmente de fácil acesso dos funcionários. Para o descarte, o óleo deve ser acondicionado em garrafas PET, que devem ser depositadas no recipiente coletor. O transbordo será feito pelas cooperativas integrantes do programa - nesta região da cidade - a Copama -, responsáveis por recolher o produto e transportar até os locais de reaproveitamento.

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=977
em 14/09/2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

30,7% das cidades brasileiras que sofrem com as enchentes apontam o lixo na rua como causa de inundação

Um em cada três municípios brasileiros sofreu algum tipo de enchente provocada por chuvas entre 2004 e 2008. O lixo urbano jogado em ruas, avenidas, lagos, rios e córregos é apontado pelas prefeituras como a causa da retenção das águas das chuvas em 30,7% dessas cidades. Significa que mais de 600 cidades brasileiras evitariam as enchentes ou reduziriam as inundações se a população descartasse corretamente seu lixo e o poder público cuidasse melhor da coleta de resíduos urbanos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgada em 20 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região Sudeste registra o pior quadro: em 39,6% das cidades que sofreram com inundações e alagamentos, as prefeituras declararam que a causa foi descarte inadequado do lixo urbano. No Norte 32,7% das cidades passaram pelo mesmo problema. No Nordeste, 30,3%; no Centro-Oeste, 29,8%, e no Sul, 26,4%.

Além do lixo, foram apontados também como fatores agravantes para inundações: obstrução de bueiros e bocas de lobo por motivos diversos, como falta de manutenção e conservação, quebras, resíduos (em 45,15% das cidades), ocupação intensa e desordenada do solo (43,1%), obras inadequadas (31, 7%), dimensionamento inadequado de projetos de construção (30,7%) e interferência do sistema de drenagem (18,6%). A soma ultrapassa os 100% porque a pesquisa apresentava respostas múltiplas.

“O lançamento inadequado de resíduos sólidos como fator agravante das inundações apareceu na pesquisa quando buscamos saber sobre os serviços de manejo de águas fluviais existentes no país. Onde o serviço existe, há esse problema atrapalhando”, explica Daniela Barreto, técnica do IBGE.

“Mais uma vez, fica evidente que as ações individuais sobre o meio ambiente causam danos coletivos. Esses dados mostram que uma mudança de comportamento dos consumidores é necessária no sentido de descartarem corretamente seus resíduos e desse modo diminuir os impactos negativos do seu consumo sobre o meio ambiente, à sociedade e à economia”, declara Heloisa Mello, gerente de Operações do Instituto Akatu.

Em 2009, o governo federal reservou R$ 647 milhões do orçamento para obras de combate e prevenção a enchentes. Com o devido funcionamento dos sistemas de drenagem, parte desse recurso poderia ser aplicada em outros programas, como os de saúde, educação ou segurança.

Fonte: http://www.akatu.org.br/central/especiais/2010/30-7-das-cidades-brasileiras-que-sofrem-com-as-enchentes-apontam-o-lixo-na-rua-como-causa-de-inundacao

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Rio terá usina para transformar lixo em energia elétrica

O Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe) começa a elaborar a proposta de construção de uma usina para transformar o lixo da capital fluminense em energia elétrica. O anúncio foi feito ontem (17) pelo coordenador técnico do projeto e pesquisador do Coppe, Luciano Basto, durante a assinatura do convênio entre o instituto e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana do Rio de Janeiro (Comlurb).

Com o acordo, pesquisadores das duas instituições vão analisar a viabilidade técnica e ambiental da instalação de uma unidade de tratamento no bairro do Caju, na zona portuária da cidade, por onde passa metade do lixo produzido pelos fluminenses. Luciano Basto acredita que o estudo, com o cálculo de custos e identificação de tecnologia, seja entregue à prefeitura do Rio em dois meses.

“O investimento pode ser até mais caro do que as tradicionais soluções para destinação de lixo e oferta de eletricidade. Mas como lixo é um combustível a custo negativo, pelo qual a sociedade paga para se livrar do problema, e o tratamento energético do lixo evitaria emissões de gases de efeito estufa, essas receitas adicionais podem ser contabilizadas como benefícios para esse tipo de aproveitamento energético”, estimou o pesquisador.

Basto disse ainda que o aproveitamento energético seria de 100%, considerando que a usina será instalada dentro da cidade, diferente, segundo ele, das hidrelétricas que atendem 80% da matriz energética do país. Por estarem distantes dos grandes centros urbanos, as hidrelétricas registram perda de cerca de 15% da eletricidade gerada.

Atualmente, o Rio de Janeiro produz 9 mil toneladas de lixo por dia. Os detritos são encaminhados a três estações de transferência da cidade: Caju (zona portuária), Irajá (zona norte) e Jacarepaguá (zona oeste). Dessas estações, o lixo é transportado para dois aterros sanitários.

A usina na estação do Caju, que recebe o maior volume de detritos da cidade, poderia chegar a 500 megawatts de potência instalada. Pelos cálculos do Coppe, a transformação de 9 mil toneladas de lixo em energia seria suficiente para abastecer 1,5 milhão de residências, com consumo médio de 200 quilowatts/hora por mês.

A presidente da Comlurb, Ângela Nóbrega Fonte, garantiu que a empresa vai fornecer todo o material para os estudos e espera abrir o processo de licitação para a construção da usina em 6 meses. “Além do que já temos feito no aterro [sanitário] de Gramacho, minimizando a emissão de gases do efeito estufa, e em Seropédica, onde será construído um aterro sanitário controlado com licenciamento ambiental, essa novidade é muito importante para a população. Isso vai trazer mais recursos para a cidade e o meio ambiente vai agradecer”, comemorou Ângela Nóbrega.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2010/08/18/rio-tera-usina-para-transformar-lixo-em-energia-eletrica/ - Reportagem de Carolina Gonçalves, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 18/08/2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Plano Nacional de Recursos Hídricos (Parte 1)

A Prefeitura do Rio diz, que a cidade é uma das Metrópoles com menor emissão de gases do efeito estufa

A Prefeitura do Rio lançou nesta sexta-feira a segunda edição do Inventário de Emissões de Gases do Efeito Estufa, que aponta a cidade como uma das metrópoles do mundo que menos produzem esses gases.

O estudo pesquisou a emissão de três gases - dióxido de carbono, metano e óxido nitroso - ao longo de 2005. Esses são os principais responsáveis pelo efeito estufa. No Rio foram emitidas 2,17 toneladas de carbono por habitante naquele ano. No Brasil, o índice foi de 9,4 toneladas por habitante.

Segundo Nelson Moreira Franco, gerente de mudanças climáticas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, em Pequim o índice é de 6,9 toneladas por habitante ao ano. Nova York (7,1 t), Xangai (8,1 t), Toronto (8,2 t) e Washington (19,7 t) são outras metrópoles com índices bem maiores do que o do Rio. "De todos os índices que conheço, o do Rio é o menor", afirma o pesquisador, que atribui a situação à quantidade de vegetação existente no Rio. O carbono é absorvido pelos vegetais.

No Brasil, Franco afirma conhecer índices de algumas cidades. No Estado de Minas Gerais, por exemplo, o índice é de 6,38 toneladas anuais por habitante, diz. Ele não tem dados de São Paulo. No Rio, o índice de todo o Estado é de 4,5 toneladas por habitante ao ano.

Segundo a pesquisa, ao longo de 2005 o Rio emitiu 13,26 milhões de toneladas desses gases. O principal responsável pelas emissões foi o setor rodoviário (41%), seguida pelos resíduos sólidos (lixo), com 33%, e a indústria (11%).

Baseada em projeções, a Secretaria do Ambiente afirma que em 1998 foram emitidas 13,5milhões de toneladas de carbono - o volume sofreu uma pequena queda nos últimos sete anos, portanto, segundo o inventário. Os dados da pesquisa servem para orientar políticas públicas ambientais a Prefeitura do Rio prevê plantar 2 milhões de árvores até 2012 e construir 150 km de ciclovias até 2013.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/782922-rio-e-uma-das-metropoles-com-menor-emissao-de-gases-do-efeito-estufa-diz-prefeitura.shtml

sábado, 14 de agosto de 2010

LEI DE RESÍDUO SÓLIDO EXIGIRÁ R$ 6,1 Bi

Valor é quanto associação do setor estima que será necessário, ao longo de 4 anos, para a implantação e manutenção das iniciativas previstas no plano, sancionado ontem pelo presidente Lula. Governo investirá inicialmente R$ 1,5 bilhão, informou ministra
Sancionada na segunda-feira (2/8) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Política Nacional de Resíduos Sólidos exigirá investimentos de pelo menos R$ 6,1 bilhões nos próximos quatro anos para a implantação e manutenção das iniciativas previstas no plano, como a criação de aterros sanitários. A estimativa é da Associação Brasileira de Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre).

Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o governo deve investir inicialmente R$ 1,5 bilhão, a partir de 2011 - verba que será repassada para Estados, municípios e cooperativas para ações focadas.

A nova lei deve provocar mudanças na forma como a sociedade lida com o lixo. Um dos pilares do marco regulatório do lixo, a coleta seletiva não é plenamente difundida no País. De acordo com dados da Abrelpe, 44,1% dos municípios brasileiros não dispõem desse tipo de iniciativa.

As novas diretrizes do governo estabelecem ações como o chamado sistema de logística reversa, pelo qual empresas de eletroeletrônicos, pilhas e pneus terão de dar destinação adequada para itens usados. Proíbe ainda lixões, prevê que Estados e municípios façam planos específicos para a destinação do lixo, além de incentivar linhas de financiamento para cooperativas.

"Todo mundo passa a ser responsabilizado pela destinação apropriada dos resíduos sólidos. Isso exige um trabalho monumental, mas temos (agora) um novo patamar de legislação", disse a ministra, ontem, durante cerimônia. Foram necessárias duas décadas para que o texto ganhasse forma final, passasse pelo Congresso e chegasse às mãos do presidente Lula.

Uma campanha educativa deve ser lançada em breve, para conscientizar a população sobre o assunto. "Precisamos intensificar a informação ao cidadão, mudar esse comportamento, reduzir inclusive o consumo. Hoje, só o Estado de São Paulo produz diariamente 40 mil toneladas de resíduos sólidos. E a região metropolitana, mais cerca de 18 mil toneladas por dia", afirmou.

"Demos um grande passo. Nunca vi diversos setores, tanto da sociedade civil quanto do governo e empresariado, tão engajados no avanço da questão", comentou o presidente da Abetre, Diógenes Del Bel.

"Demorou, mas hoje estamos entrando com o pé no acelerador." A coleta seletiva de lixo, avalia Del Bel, é um dos maiores desafios para o sucesso da implantação da Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Na Região Nordeste, por exemplo, 66,3% dos municípios não separam apropriadamente o lixo; no Centro-Oeste, o índice é ainda pior: 77,3%.

"Precisamos avançar na coleta. Temos ainda uma cultura de desperdício, mas vemos muitas iniciativas ocorrendo, a sociedade tem evoluído, há uma grande transformação cultural", disse.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que Estados, municípios e a União façam planos, com diagnóstico da situação atual, proposição de cenários e estabelecimento de metas e programas. Fica proibida a importação de resíduos sólidos perigosos e rejeitos. Além disso, embalagens deverão ser fabricadas com materiais que propiciem a sua reutilização ou reciclagem.

A lei proíbe tanto o lançamento de resíduos sólidos ou rejeitos a céu aberto quanto a fixação de habitantes nas áreas de disposição final do lixo.

Uma série de ações ainda depende de regulamentação para que entrem em vigor. O governo precisa definir, por exemplo, como se darão os acordos setoriais, a implantação do sistema de informações e os cronogramas do plano nacional e da logística reversa.

Fonte: Rafael Moraes Moura - O Estado de SP, 3/8 - http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=72565

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

CIDADE PAULISTA VAI TRANSFORMAR LIXO EM ENERGIA

A prefeitura da cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, planeja iniciar em 2012 as obras do projeto para o Sistema de Processamento e Reaproveitamento de Resíduos, integrado à Usina de Recuperação de Energia. Batizada de usina verde, a unidade produzirá até 30 MWh, o suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 300mil habitantes. O investimento na construção da usina está estimado em R$ 220 milhões, feito por meio de Parceria Público Privada.

Segundo a prefeitura da cidade, a usina ocupará uma área de 30 mil metros quadrados. O município gasta, por ano, R$ 14 milhões para descartar seus resíduos no aterro Lara, em Mauá. A projeção é que, com o sistema de processamento, os custos caiam pela metade. O biogás produzido pelos resíduos orgânicos também será queimado e utilizado para gerar energia elétrica. Por fim, o subproduto desse processo poderá ser transformado em adubo por meio do processo de compostagem.

Fonte: Agencia Ambiente energia – www.ambienteenergia.com.br – 09/08/2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Lula Sanciona Lei de Resíduos Sólidos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sanciona nesta segunda-feira, dia 2 de agosto, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), depois de duas décadas de tramitação no Congresso Nacional. Para a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, com a aprovação da política, o Brasil passa a ter um conjunto de instrumentos inovadores para a solução dos problemas do lixo no país.

A legislação incorpora mudanças como a logística reversa, um conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. Outra inovação é a previsão da gestão compartilhada, o que significa dividir as responsabilidades entre sociedade, iniciativa privada e poder público. Segundo estatísticas, as cidades brasileiras produzem, por dia, 150 toneladas de lixo.

Os principais objetivos da nova lei são:
• A não-geração, redução, reutilização e tratamento de resíduos sólidos;
• Destinação final ambientalmente adequada dos rejeitos;
• Diminuição do uso dos recursos naturais (água e energia, por exemplo) no processo de produção de novos produtos;
• Intensificação de ações de educação ambiental;
• Aumento da reciclagem no país;
• Promoção da inclusão social;
• Geração de emprego e renda para catadores de materiais recicláveis.

Propostas
A PNRS institui o princípio de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, o que abrange fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, consumidores e titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos.

Um dos pontos fundamentais da nova lei é a chamada logística reversa que se constitui em um conjunto de ações para facilitar o retorno dos resíduos aos seus geradores para que sejam tratados ou reaproveitados em novos produtos. De acordo com as novas regras, os envolvidos na cadeia de comercialização dos produtos, desde a indústria até as lojas, deverão estabelecer um consenso sobre as responsabilidades de cada parte.

As empresas terão até o final de 2011 para apresentar propostas de acordo. Quem perder o prazo ficará sujeito à regulamentação federal. Atualmente, a logística reversa já funciona com pilhas, pneus e embalagens de agrotóxicos. Mas é pouco praticada pelo setor de eletroeletrônicos, que foi um dos que mais contestaram tal ponto do projeto.

FONTE: www.ambienteenergia.com.br e www.ecodesenvolvimento.org.br

sábado, 31 de julho de 2010

Documentário sobre a Água

Assembléia da ONU declara direito à água, mas com polêmica

Assembléia da ONU declara direito à água, mas há discordâncias, especialmente por desenvolvidos

A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira (28) uma resolução afirmando o direito universal à água e ao saneamento, porém mais de 40 países se abstiveram, dizendo que o tema não está contemplado no direito internacional.

Cerca de 884 milhões de pessoas carecem de acesso à água potável no planeta, mais de 2,6 bilhões não têm saneamento básico, e cerca de 1,5 milhão de crianças menores de 5 anos morrem a cada ano por causa de doenças vinculadas à água e ao saneamento, segundo países patrocinadores da resolução.

A medida, que foi apresentada pela Bolívia e não é de cumprimento obrigatório, diz que o direito à água potável e ao saneamento é "um direito humano essencial ao pleno desfrute da vida e de todos os direitos humanos."

E, numa cláusula que parece lançar sobre os países ricos o ônus de corrigir a situação, o texto pede aos governos e organizações internacionais que "intensifiquem os esforços" para fornecer água potável e saneamento a todos. A resolução foi aprovada por 122 votos a favor, nenhum contra e 41 abstenções, principalmente de países desenvolvidos.

CONSULTORA

Os países que se abstiveram alegaram que uma especialista independente, a advogada portuguesa Catarina de Albuquerque, deve apresentar no ano que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, as obrigações dos países a respeito de água e saneamento.
Eles acusaram os patrocinadores da resolução de tentarem esvaziar as conclusões da especialista.John Sammis, representante dos EUA, disse que a resolução "fica aquém de obter o apoio unânime dos Estados membros e pode até prejudicar o trabalho em andamento em Genebra." Ele disse que a apresentação da resolução foi precipitada.

A delegada britânica Nicola Freedman afirmou que Londres "não acredita que exista no momento suficiente base legal sob o direito internacional para declarar ou reconhecer a água ou o saneamento como direitos humanos à parte."

Já a entidade norte-americana Food & Water Watch qualificou a resolução como histórica. "É hora de chegar ao consenso de que os pobres do mundo merecem o reconhecimento desse direito humano, sem mais demora ou equívoco", disse o grupo em nota na qual acusou os EUA de "obstruírem o reconhecimento do direito humano à água."

FONTE: PATRICK WORSHIP DA REUTERS - 29/07/2010 - 08h53
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/774471-assembleia-da-onu-declara-direito-a-agua-mas-com-polemica.shtml




quinta-feira, 22 de julho de 2010

Garrafas retornáveis elevam vendas da Coca-Cola Brasil em 13%

Uma garrafinha de Coca-Cola por R$ 0,50? Não, o preço não está errado. Esse valor é realmente o preço da bebida em muitos bares e lanchonetes do Brasil graças a uma estratégia adotada pela Coca-Cola Brasil: a garrafa retornável. Graças ao aumento na adesão a esse tipo de embalagem, as vendas da empresa no país tiveram um crescimento de 13% em volume no segundo trimestre do ano.

"Uma garrafa retornável, se for de vidro, vai e volta cerca de 40 vezes e isso, além de ser mais ecológico, possibilita que o consumidor pague somente o preço do líquido", explica Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bahia terá Parque Eólico com Investimento de R$ 223 milhões

DA REUTERS, EM PARIS
09/07/2010 - 08h45


O grupo industrial francês Alstom e a empresa brasileira de energias renováveis Desenvix, filial de Engevix, anunciaram nesta sexta-feira a assinatura de um contrato de 100 milhões de euros (R$ 223,71 milhões) para construir um parque eólico na Bahia (nordeste), que vai gerar 90 megawatts.
As operações devem começar em julho de 2011. Está é a primeira incursão da Alstom no mercado eólico brasileiro.

Chamado de Brotas de Macaúbas e com três ramificações (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra), o complexo vai ter 57 aerogeradores com uma capacidade de 1,67 megawatt cada. As peças principais serão fabricadas na Espanha e no Brasil.

O contrato anunciado hoje é resultado de um protocolo de acordo assinado em 2009 entre o grupo francês e o governo da Bahia para a instalação em Camaçari de uma fábrica de montagem de aerogeradores.

sábado, 10 de julho de 2010

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS EM UNIVERSIDADES

Já se perguntou para onde é destinado o lixo que colocamos para fora de nossas casas? E o lixo químico, biológico, infectante, perfurocortante e nuclear, descartado pelos laboratórios de pesquisa e pelos hospitais? De acordo com a lei municipal nº 3.273, de 2001, que dispõe sobre as questões relacionadas a todo e qualquer tipo de rejeito produzido, atendendo às resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), "os resíduos sólidos, gerados por qualquer pessoa física ou jurídica, são considerados propriedade privada, permanecendo, portanto, sob sua inteira responsabilidade até a disposição final".
Pensando nisso, Elmo Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), vem desenvolvendo junto com uma equipe, a proposta de um modelo de gerenciamento integrado das diversas classes de resíduos do Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha (PHLC), no campus Francisco Negrão de Lima. Ali funcionam os laboratórios do Instituto de Química (IQ) e parte do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (Ibrag).
Contemplado no edital "Apoio às Universidades Estaduais", de 2007, da FAPERJ, o pesquisador conta que os recursos foram utilizados para desenvolver um projeto piloto.
- A finalidade desse estudo é verificar sua viabilidade e, consequentemente, sua utilização como modelo institucional, validado e mantido pela universidade - destaca Emo.
Para o pesquisador, a relevância do estudo é, além de atender à legislação e normas pertinentes, minimizar a contaminação ambiental e os riscos de acidentes nos laboratórios de ensino e pesquisa.
- Nossa pesquisa visa caracterizar, qualitativa e quantitativamente, os resíduos gerados para, assim, propor seu manejo integrado e armazenamento adequado, até que sejam transportados a seu destino final - explica Elmo, que adianta alguns problemas diagnosticados.
- Em geral, o manuseio dos resíduos, em particular os químicos e biológicos, não atende plenamente às normas técnicas e legais, como por exemplo, àquelas especificadas pela Anvisa - diz.
A proposta do trabalho surgiu em 2004, a partir de um acidente com derramamento de substâncias químicas armazenadas em um dos laboratórios, que apontou a necessidade de se criar instrumentos gerenciais para cuidar dos produtos perigosos.
- Nessa época, foi criado o Grupo de Estudos sobre Consumo Sustentável e Gerenciamento de Resíduos (Cogere), do qual sou o coordenador, para prestar assessoria à prefeitura do campus. A partir dessa iniciativa deu-se início a elaboração do projeto - acrescenta o pesquisador, lembrando que no mesmo ano entrou em vigor a resolução RDC 306 da Anvisa, com normas para o manuseio e descarte dos diversos tipos de resíduos.
De acordo com o pesquisador, o primeiro passo foi reformar e equipar, com mobiliários e aparelhos eletrônicos, a sala sede do projeto, localizada no andar térreo do Pavilhão João Lyra Filho. Nela, funcionam a secretaria da coordenação, a sala multiuso para reuniões e cursos – com capacidade para 25 pessoas –, uma pequena copa e um banheiro.
- Depois das obras, o espaço foi todo equipado. Além do mobiliário, foram instalados, por exemplo, telefones, computadores, datashow, impressoras, entre outros - conta Elmo.
Na área externa do pavilhão estudado, foi construído um abrigo para o armazenamento temporário de resíduos, seguindo as normas de segurança.
- O abrigo conta com equipamentos de combate a incêndio, chuveiro, lava-olhos, exaustor, cobertura com isolamento térmico, entre outros - ilustra Elmo.
Uma sala anexa também foi arquitetada para o recebimento e caracterização dos rejeitos.
- Segundo as resoluções vigentes, cada tipo de resíduo deve ser identificado, armazenado e transportado especificamente, de acordo com sua classificação - explica.
Segundo o pesquisador, o grupo de estudo observou e analisou modelos de gerenciamento utilizados por outras universidades públicas, com a finalidade de se conhecer outras propostas bem-sucedidas para auxiliar na construção do modelo a ser adotado pela Uerj. E para complementar as informações colhidas, várias publicações relacionadas ao tema foram consultadas.
Elmo conta que, inicialmente, um questionário sobre quantidade, qualidade, manejo e armazenamento de resíduos foi aplicado aos laboratórios selecionados no escopo do projeto. Foram mapeadas, assim, as diversas atividades que os geram e, consequentemente, fez-se seu inventário, adotando a classificação da Anvisa e do Conama – grupo A: resíduos com risco biológico; grupo B: resíduos com risco químico; grupo C: resíduos radioativos; grupo D: resíduos comuns; grupo E: resíduos perfurocortantes.
De acordo com Elmo, essas informações resultaram no diagnóstico da situação atual, pela qual é possível revelar diversos problemas no manuseio de rejeitos, principalmente, químicos e biológicos e ainda fazer estimativas de sua produção mensal.
- Observamos, por exemplo, que os laboratórios do Ibrag apresentam uma média de 462 litros de resíduos químicos produzidos por mês e, dependendo do caso são descartados direto nas pias, sem tratamento prévio - conta.
Por último, o pesquisador destaca como adequaram o sistema de informação de apoio à decisão, Sisplamte, para utilizá-lo no projeto.
- O Sisplamte é um software que funciona dentro de um sistema de georreferenciamento, que consiste em tornar conhecidas as coordenadas – e todas as informações previamente relacionadas a cada uma delas – de um espaço físico, que neste caso foi o PHLC - explica Elmo.
Ele diz que, primeiramente, alimentaram o sistema com as plantas arquitetônicas, realizadas em programa auto-cad, dos seis andares do pavilhão, com a identificação das respectivas salas. Depois, introduziram o banco de dados com informações dos laboratórios, especificando suas atividades, os projetos em andamento, as substâncias usadas, os rejeitos produzidos, etc. Nele, podem ser armazenados gráficos, textos, imagens, mapas, fotos, entre outros.
O Sisplamte, portanto, processa todos esses registros e viabiliza as informações de forma espacial ou em forma de relatório. Podemos, por exemplo, visualizar, espacialmente, a estrutura do pavilhão e selecionar a opção que mostre os locais de geração de um determinado resíduo, que serão iluminados na tela - exemplifica o pesquisador. O modelo de gestão, criado a partir do Sisplamte, contém informações básicas importantes para subsidiar a política de resíduos de forma integrada a ser implantada no campus - conclui.

FONTE: http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=59565
Por Ascom da Faperj - 09/07/2010 11h10

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria




Nigéria



Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria. O Delta do Níger, onde a riqueza em baixo da terra é desproporcional à pobreza na superfície, é submetido, há 50 anos, ao equivalente a um derramamento do navio Exxon Valdez (de 41 milhões de litros, ocorrido no Alasca, em 1989) ao ano, segundo estimativas. O petróleo vaza quase todas as semanas, e alguns pântanos há muito tempo não têm mais vida.

É provável que nenhum outro lugar da Terra tenha sido tão castigado pelo petróleo, e os habitantes estão impressionados com a atenção constante que é dada ao vazamento do Golfo do México. Há poucas semanas, um duto da Royal Dutch Shell que havia estourado nos mangues foi fechado após vazar por dois meses: agora, não há um ser vivo em um mundo preto e marrom outrora povoado por camarões e caranguejos.

Não muito longe dali, há petróleo no Riacho Gio, de um vazamento de abril. Em Akwa Ibom, o vazamento de um duto da Exxon Mobil durou semanas.

Os vazamentos são causados por dutos enferrujados, nunca fiscalizados em razão de regulamentação ineficiente ou criminosa e afetados por manutenção deficiente e sabotagens. Apesar da maré negra, os protestos não são frequentes - no mês passado, os soldados que guardam um local da Exxon Mobil espancaram mulheres que realizavam uma manifestação. "Não temos a imprensa internacional para cobrir o que acontece aqui, então ninguém se preocupa", lamenta Emman Mbong, de Eket.

As crianças nadam no estuário poluído, os pescadores levam seus barcos cada vez mais longe e as mulheres do mercado andam com esforço entre os riachos de petróleo. "O petróleo da Shell está no meu corpo", afirmou Hannah Baage.

O fato de o desastre do golfo paralisar um país e um presidente que tanto admiram é motivo de espanto para as pessoas daqui. "O presidente Obama está preocupado com aquele vazamento", comentou Claytus Kanyie, funcionário da prefeitura. "Ninguém está preocupado com este aqui." Ao longe, saía fumaça de um lugar onde, segundo Kanyie, funciona uma refinaria ilegal operada por ladrões de petróleo e protegida, ao que se fala, pelas forças de segurança nigerianas. Antes dos vazamentos, disse Kanyie, as mulheres de Bodo ganhavam a vida catando moluscos e mariscos nos pântanos.

Nada menos que 2 bilhões de litros vazaram no Delta do Níger nos últimos 50 anos ou cerca de 41 milhões ao ano, concluíram especialistas em relatório de 2006. Portanto, as pessoas daqui olham com compaixão a situação no golfo. "Sentimos muito por eles, mas é o que acontece aqui há 50 anos", disse Mbong.

Embora grande parte da área tenha sido destruída, restam muitos espaços imensos de verde. Os ambientalistas afirmam que, com um programa de recuperação intensiva, o delta poderia voltar a ser o que era.

A Nigéria produziu mais de 2 milhões de barris de petróleo ao dia, no ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de dutos foram instalados nos pântanos. A Shell, principal empresa exploradora, opera em milhares de quilômetros quadrados, segundo a Anistia Internacional. Colunas envelhecidas de válvulas nos poços de petróleo se destacam entre palmeiras. Às vezes o petróleo jorra delas, mesmo que os poços estejam desativados.

Caroline Wittgen, porta-voz da Shell em Lagos, disse: "Não discutimos os vazamentos", mas argumentou que a "vasta maioria" é provocada por sabotagem ou roubo, e apenas 2% por falhas dos equipamentos ou erro humano.

REPORTAGEM PUBLICADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ex-prefeito de Volta Redondo (RJ) é denunciado por descaso com lixão


Acordo com MPF previa regularizar tratamento de resíduos na cidade
O Ministério Público Federal (MPF) em Volta Redonda (RJ) denunciou à Justiça o ex-prefeito Gothardo Lopes Neto (2005-2008) por descumprir, por duas vezes, um termo de ajustamento de conduta (TAC) que obrigava a prefeitura a implementar medidas emergenciais para tratar o chorume gerado no lixão local ou encaminhá-lo para uma estação de tratamento licenciada. Com a denúncia, feita pelo procurador da República Rodrigo da Costa Lines, o político responderá por descumprir obrigação de relevante interesse ambiental, cuja pena varia entre um e três anos e multa. A 1ª Vara Federal de Volta Redonda já acolheu a denúncia, dando início ao processo penal.
O ex-prefeito assinou o TAC no fim de 2005, mas deixou de adotar as medidas durante sua gestão. O acordo também obrigava a prefeitura a apresentar, em 120 dias, um projeto de adequação ambiental que seria submetido a aprovação do MPF, MP Estadual, Feema e Ibama. Porém, o projeto foi entregue fora do prazo e reprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Há mais de 20 anos, a prefeitura de Volta Redonda instalou o depósito de lixo em terreno no entorno da Floresta da Cicuta, uma unidade de conservação federal. Em 2003, constatou-se que o depósito vinha operando sem o licenciamento ambiental e que a área estava sendo intensamente degradada pela disposição desordenada e inadequada do lixo, com despejo diário de toneladas de chorume no rio Brandão, que banha a floresta.
O Ministério Público Federal e Estadual, então, ajuizaram ação civil pública contra o município e o Depósito de Papel São Gabriel (proprietária do terreno onde fica o depósito irregular) que tramita na 1ª Vara Federal de Volta Redonda (nº 2003.51.04.002.992-9). No curso da ação, em novembro de 2005, foi assinado o TAC, por meio do qual a prefeitura assumiu, entre outras coisas, a obrigação de implementar medidas urgentes no local.


FONTE: Informe da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, publicado pelo EcoDebate, 02/07/2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PLÁSTICO CAPAZ DE SE AUTODESTRUIR

Cientistas nos Estados Unidos desenvolveram um plástico capaz de se autodestruir, o que poderia facilitar sua reciclagem e degradação no ambiente.


Plásticos (polímeros) são formados pela união de compostos químicos idênticos (monômeros). Scott Phillips e Wanji Seo, da Universidade Estadual da Pensilvânia trabalharam com polímeros de ftalaldeído, adicionando um de dois "gatilhos" químicos (éter de silil ou éter de alil) para cada molécula de ftalaldeído que compõe o polímero.


Quando um pedaço do plástico foi exposto a íons fluoreto (de flúor) em temperatura ambiente, sua parte central, onde as moléculas estavam cobertas com éter de silil, sofreram rápida despolimerização e quebraram. As partes cobertas com éter de alil permaneceram sem alterações.


A técnica poderia ser modificada para o desenvolvimento de produtos plásticos que se degradam rapidamente quando expostos a "gatilhos" no ambiente. Se uma sacola feita de um determinado plástico chega ao oceano, por exemplo, enzimas de micro-organismos na água poderiam fazer o material despolimerizar-se e desaparecer, diz Phillips.


O uso de polímeros com "gatilhos" também tem a vantagem de fornecer um método barato de reciclagem de lixo plástico. Isso porque os monômeros resultantes da quebra dos polímeros poderiam ser repolimerizados para criar novos plástico, um processo provavelmente mais barato do que separar diferentes polímeros (plásticos) antes de começar a reciclagem, opina Phillips.
Até o momento, a equipe desenvolveu polímero com "gatilhos" que reagem com íons fluoreto, paládio e peróxido de hidrogênio. Eles também esperam desenvolver polímeros que respondem a enzimas.


A equipe, porém, adverte que o resultado da pesquisa é apenas uma prova de conceito. Ainda é preciso encontrar polímeros que se quebram em substâncias mais ambientalmente corretas do que ftalaldeído. Outro problema é que os polímeros usados até agora são sensíveis a acidez; eles precisam ser mais estáveis para serem utilizáveis.


O estudo foi publicado na revista "Journal of the American Chemical Society".

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Governo Britânico quer trocar lixo por vale-compras

Recicle seu lixo e ganhe um vale-compras. Essa poderá ser uma das táticas adotadas pelo governo britânico para mobilizar a população local a descartar corretamente o lixo, reduzindo, assim, o envio de materiais recicláveis para aterros sanitários. A ação já foi adotada em um projeto piloto em duas províncias inglesas, o que ajudou a aumentar em 35% as taxas de reciclagem de resíduos nesses locais.

Segundo o jornal Daily Mail, a secretária do Meio Ambiente, Caroline Spelman, divulgou no início da semana um relatório sobre as estratégias da política de resíduos sólidos do país. O excesso de embalagens que acompanham produtos alimentícios e brinquedos apareceu como um dos principais vilões dos aterros. "Precisamos de uma nova abordagem para resíduos que trabalhe para a nova economia", disse Spelman, ao criticar o descarte desses materiais no lixo comum.

Ela também cobrou maior consciência dos consumidores e defendeu a implantação do projeto que prevê a oferta de vale compras em troca de lixo. Ainda segundo o jornal britânico, Spelman disse que os resíduos biodegradáveis, como restos de comida, poderiam ser transformados em energia e que o governo pretendia aumentar a capacidade do país para a digestão anaeróbia - um processo químico que produz energia renovável.

A política de resíduos sólidos da Grã-Bretanha deverá passar por uma revisão, que vai estudar novas formas de lidar com os resíduos comerciais para reduzir a quantidade de lixo criado na produção e varejo. Também serão analisadas as construções de mais instalações para o processamento de lixo reciclável no Reino Unido - em vez de enviá-la ao estrangeiro - que prevê a rotulagem específica e clara do que pode ser reciclado.

Fone: Vanessa Barbosa - Exame.com
16/06/2010

domingo, 13 de junho de 2010

'Pegada Ecológica' calcula consumo de recursos naturais

Se os recursos naturais da Terra fossem o saldo de uma conta bancária, a humanidade já estaria usando o cheque especial para sobreviver, gastando 45% a mais do que seu "salário" permite.
Essa é a mensagem central do conceito de pegada ecológica, criado para estimar, com números, o quanto o padrão de vida moderno se tornou insustentável diante das possibilidades finitas que o planeta tem de fornecer água, alimentos e energia.

Além de permitir uma visão global da "conta-corrente" da espécie humana, a pegada ecológica também aponta o que cada pessoa deve fazer para que seu próprio nível de consumo se torne mais compatível com o que o solo, os rios e o oceano realmente conseguem produzir.

O índice dá pistas importantes sobre o que é preciso mudar. E mostra que não há soluções fáceis ou de curto prazo, por mais que algumas atitudes individuais tenham impacto positivo.

TERMÔMETRO DIDÁTICO
"Não se trata de uma medida exata, mas de uma espécie de termômetro, que nos ajuda a ter uma ideia da gravidade da situação", compara o biólogo Samuel Barreto, coordenador do programa Água para a Vida da ONG ambientalista WWF-Brasil.

Esse termômetro usa uma medida em hectares, correspondente à fatia da superfície terrestre, incluindo solo e mares, que uma pessoa utiliza para sustentar seu padrão de vida (confira o infográfico).

Por isso mesmo, a conta precisa embutir a área usada para produzir os vegetais e a carne devorados por essa pessoa, bem como os trechos de oceano onde são pescados os peixes que ela come.

Calcula-se ainda a área de florestas e outros tipos de vegetação responsáveis por absorver os gases do efeito estufa produzidos por esse indivíduo - afinal, sem essa absorção, a temperatura da Terra se eleva, bagunçando parâmetros essenciais, como a produtividade agrícola.

SINAL AMARELO
O resultado dessa multidão de contas é que leva os pesquisadores a adotar a metáfora do cheque especial. Existe, por exemplo, um limite para a recuperação da fertilidade do solo após seu uso para a agricultura, ou para a taxa de reprodução e crescimento dos atuns depois que os cardumes deles são pescados. Se tais limites são ultrapassados, vem o sinal amarelo.

Nesses casos, a longo prazo a situação é insustentável, porque os estoques naturais não conseguem se recuperar - tal como os juros que corroem cada vez mais o limite de uma conta bancária.

Uma forma de indicar esse uso dos "juros" é torná-lo equivalente ao número de "Terras" que a pessoa teria de usar para se sustentar. O padrão de vida de europeus e americanos exige, por exemplo, entre 3,5 e 5 "Terras".

"Pensando com base na pegada ecológica, o que a gente quer evitar é justamente a escassez de recursos que acompanha esse tipo de cenário e os conflitos que podem vir dela", diz Barreto.

REINALDO JOSÉ LOPES
Fonte: Folha Online

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Lançamento da Cartilha de Educação Ambiental

IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência.


IFEC LANÇA CARTILHA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA


Nosso Instituto lançou esta temática Cartilha de Educação Ambiental e Cidadania pesquisada e organizada pela parceira "De Andréa e Fritsch" e impressa pela nosa parceira Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

A Cartilha tem sido amplamente distribuída desde maio em alusão ao Dia do Meio Ambiente e, como todos os materiais e ações do IFEC, a Cartilha pode ser retirada diretamente em nosso Instituto ou ser recebida através de nossas ações diretas e de parceiros, de forma inteiramente gratuita.


Contatos para solicitação da Cartilha Ambiental pelo e-mail: nea-ifec@ifec.org.br e/ou através do telefone de nossa Sede Administrativa: (21) 2610-0953 ( de segunda à sexta das 10h às 17h).

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Parque Ecológico

O parque eco-tech: sem poluir, com tecnologia de 20 anos atrás
O aqueduto não chega aqui: a chuva do telhado é levada a cisternas. Nem o carteiro passa para entregar as contas de gás ou do óleo diesel no Parque das Energias Renováveis em Frattuccia Guardèa, província de Terni, na Itália. A eletricidade necessária está na bateria traseira, alimentada por painéis fotovoltaicos de 2,5 Kw no telhado, por painéis solares de 1,4 Kw em cima da varanda e de dois geradores eólicos de 1,4 Kw. E se a meteorologia não ajudar, um grupo eletrógeno de 5 Kw que queima óleos vegetais é ativado automaticamente. A coisa ou os girassóis dos quais eles são produzidos são cultivados nessas empresas agrícolas de 40 hectares, dos quais 30 são de área verde. O próprio trator foi adaptado para funcionar com óleo vegetal.

Alessandro Ronca, que é o jovem fundador e o diretor do parque, explica: "Queríamos simplesmente demonstrar que tudo isso é possível. Que um estilo de vida sustentável está ao alcance de qualquer um, e não exige que se renuncie aos confortos ou que se recorra a tecnologias ousadas. Tudo o que é preciso para fazer com que o parque siga em frente foi inventado pelo menos há 20 anos".

No almoço, por exemplo, cozinha-se com forno solar, que no verão faz ferver uma panela de água em poucos minutos. No inverno, esse conjunto de espelhos de alumínio (muito usado na África) é deslocado para a estufa que está no lugar da varanda. A água quente chega dos painéis solares ou da estufa alimentada a lenha, serragem ou papel reciclado.

Em Frattuccia, são organizados também seminários para difundir o conhecimento das tecnologias sustentáveis. "Mas a atividade que nos dá mais satisfação são os cursos para crianças", explica Ronca, enquanto gira uma manivela que faz acender vários tipos de lâmpadas. "Com este aparelho, as crianças descobrem quanto custa produzir eletricidade. E como é mais fácil fazer iluminar uma lâmpada de baixo consumo em comparação com uma tradicional. Hoje, é tão simples acender um interruptor que perdemos o valor da energia".

Na sala onde se realizam os cursos, a iluminação é ótima, apesar da localização em um semi-subsolo. Porém, as lâmpadas fixadas no teto nunca ouviram falar de eletricidade. "São amplificadores de luz natural e lentes de Fresnel, usadas também no cinema", explica Ronca. A luz recolhida do exterior é conduzida e refletida em tubos de alumínio, depois jogada na sala. Permite que se mantenha os lustres desligados até o último raio de sol.

O inverno chuvoso e a primavera raivosa mantiveram quase cheias as cisternas de 250 mil litros do parque. E um dos dois geradores eólicos está parado porque a bateria está cheia. "A empresa agrícola – explica Ronca – havia sido abandonada por causa da seca depois dos anos 80. Hoje, graças também à recuperação das águas usadas, nos tornamos autossuficientes mesmo tendo agroturismo e restaurante".

Antes de realizar o parque, Ronca havia trabalhado nos vilarejos turísticos do Quênia e da Tanzânia. "A água era transportada em caminhões e, nos safaris, a única fonte de energia era o sol", relata. Entre as suas fontes de inspiração, está o Cat (Center for Alternative Technology), uma espécie de comunidades reunidas por alguns idealistas do País de Gales que se cansaram de marchar contra a energia nuclear e decidiram construir um edifício para viver sem poluir.
"Hoje, o Cat – conta Ronca – se tornou um parque ecológico com 80 mil visitantes por ano, que organiza cursos para técnicos ou cidadãos normais, explicando a importância dos painéis solares ou ensinado como produzir biodiesel em casa". Demonstrações de que até os idealistas, com a competência e a tecnologia, chegam longe.


(Por Elena Dusi - Envolverde/IHU-OnLine)

sábado, 29 de maio de 2010

Proposta para destruir o nosso Código Florestal

Caros amigos,

Próxima terça-feira dia 1 de junho nossas florestas irão sofrer um ataque perigoso – deputados da “bancada ruralista” estão tentando destruir o nosso Código Florestal, buscando reduzir dramaticamente as áreas protegidas, incentivando o desmatamento e crimes ambientais.

O que é mais revoltante, é que os responsáveis por revisar essa importante lei são justamente os ruralistas representantes do grande agronegócio. É como deixar a raposa cuidando do galinheiro!

Há um verdadeiro risco da Câmara aprovar a proposta ruralista – mas existem também alguns deputados que defendem o Código e outros estão indecisos. Nos próximos dias, uma mobilização massiva contra tentativas de alterar o Código, pode ganhar o apoio dos indecisos. Vamos mostrar que nós brasileiros estamos comprometidos com a proteção ambiental – clique abaixo para assinar a petição em defesa do Código Florestal:

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl

Enquanto o mundo todo defende a proteção do meio ambiente, um grupo de deputados está fazendo exatamente o contrário: entregando de mão beijada as nossas florestas para os maiores responsáveis pelo desmatamento do Cerrado e da Amazônia. Eles querem simplesmente garantir a expansão dos latifúndios, quando na verdade uma revisão do Código deveria fortalecer as proteções ao meio ambiente e apoiar pequenos produtores.

As propostas absurdas incluem:
Reduzir a Reserva Legal na Amazônia de 80% para 50%
Reduzir as Áreas de Preservação Permanente como margens de rios e lagoas, encostas e topos de morro:
Anistia aos crimes ambientais, sem exigir o reflorestamento da área
Transferir a legislação ambiental para o nível estatal, removendo o controle federal
Essa não é uma escolha entre ambientalismo e desenvolvimento econômico, um estudo recente mostra que o Brasil ainda tem 100 milhões de hectares de terra disponíveis para a agricultura, sem ter que desmatar um único hectare da Amazônia.

A proteção das floretas e comunidades rurais dependem do Código Florestal, assim como a prevenção das mudanças climáticas e a luta contra a desigualdade do campo. Assine a petição para salvar o Código Florestal e depois divulgue!

http://www.avaaz.org/po/salve_codigo_florestal/?vl

Juntos nós aprovamos a Ficha Limpa na Câmara e no Senado. Se agirmos juntos novamente pelas nossas florestas nós podemos fazer do Brasil um modelo internacional de desenvolvimento aliado à preservação.


Saiba mais:

País tem 100 mi de hectares sem proteção - Estado de São Paulo:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100505/not_imp547054,0.php

Estudos ressaltam importância ambiental do Código Florestal - WWF:
http://www.wwf.org.br/informacoes/noticias_meio_ambiente_e_natureza/?24940/Estudos-ressaltam-importancia-ambiental-do-Codigo-Florestal

Para ambientalistas, relatório de Rebelo é genérico e equivocado :
http://www.portaldomeioambiente.org.br/legislacao-a-direito/codigo-florestal-brasileiro/4110-para-ambientalistas-relatorio-de-rebelo-e-generico-e-equivocado.html

Fonte: http://www.avaz.org

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Limpando & Reciclando 2010

Dando continuidade a preservação de nossas praias...

Semana Mundial do Meio Ambiente
Participe e Lute por um Mundo mais Limpo!

Dia 29 de maio de 2010 - sábado
De 10 às 13 horas


Pelo sétimo ano consecutivo, comemorando a Semana Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Ecológico Aqualung e seu Projeto Limpeza na Praia, promovem o Evento Limpando & Reciclando. Será uma ação de conscientização de limpeza e reaproveitamento do lixo coletado nas praias e em outras localidades e contará com o trabalho voluntário de alunos da Rede de Ensino, como universidades e colégios públicos, e de várias instituições de educação, como cursos de idiomas, de informática, de artes marciais, escolinhas de surfe, de futebol e de mergulho.

O lixo, coletado em duplas, será catalogado e, ao término da ação, reaproveitado por Cooperativas e Instituições de Reciclagem, servindo como exemplo para as demais ações e campanhas ecológicas. Serão distribuídos um total de 20.000 sacolas plásticas biodegradáveis e compostáveis __ feitas a base de milho __ luvas e folderes a todos que desejarem participar desta nobre campanha.

Todos sabemos que a solução a longo prazo é diminuir a quantidade de resíduos produzidos ou mesmo consumidos. Esse evento de limpeza, que une voluntários de todas as idades e dos mais diversos setores da sociedade, empresários e governantes, é a oportunidade da participação comunitária em ações de limpeza imediatas e locais que contribuem para minimizar no curto prazo o impacto dos resíduos sólidos e suas conseqüências danosas para o ambiente e para a fauna marinha.

Identificar as fontes de poluição e dar conhecimento à população dos riscos dos resíduos nos ambientes aquáticos são importantes metas deste evento, que é de todos nós.

O evento Limpando e Reciclando 2010 conta com o Apoio da OI, Shell, Goodyear, Outback Steakhouse, Prezunic, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Ambiente do Estado, INEA, Azul Linhas Aéreas, Metrô Rio, Wise Up, Antilhas, Fun Dive, Maxi Forma, Jeep Tour, Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio de Janeiro, Guarda Municipal do Rio de Janeiro, Amigança Produções, VideoClipping, Programa Na Praia, UNICARD-UNIBANCO, Agência Rio de Notícias, Supervídeo, Lojas Aqualung, Clean Up The World, Aqualittera,ONG Sea Sheperd, UFRJ Surf, ASAG e Greenpeace Brasil.

Pontos de encontro:(Com início às 10 horas e Término às 13 horas em todos os pontos, simultaneamente):

Praia de Copacabana:A) No Posto Seis, onde os voluntários seguirão em arrastão até a rua Santa Clara, com os Grupos da Sea Sheperd, Academia Maxi Forma, e Agentes Ambientais da Prefeitura do Rio de Janeiro;B) Em frente à Rua Rodolfo Dantas em direção à rua Santa Clara, com o Grupo de voluntários do Metrô Rio;

Praia de Botafogo / Baía de Guanabara - Encontro com o Grupo de Vela;

Praia de Ipanema:- Na Pedra do Arpoador (Posto 7), os voluntários estarão caminhando na coleta em direção à rua Garcia D´Avila, com o Grupo da Supervídeo, e do Instituto Sea Sheperd;

Praia do Leblon- Próximo ao Canal Visconde de Albuquerque, andando até o Canal Jardim De Alah;

Praia da Barra da Tijuca:- Posto 05, com voluntários da Shell Brasil e Greenpeace;

Praia do Recreio:- Encontro na Praça Tim Maia;Praia de Grumari:- Encontro com o Grupo de Surfistas e Amigos de Grumari (ASAG);

Praia de Sepetiba:- No Coreto;

Ilha de Paquetá: - Na Praia da Moreninha;

Saquarema (Região dos Lagos / RJ):- Na praia de Itaúna

Americana (SP)
- Na Praia dos Namorados, com o Barco Escola da Natureza.


Te vejo lá!

sábado, 8 de maio de 2010

DIA DAS MÃES


A Parceria De Andréa & Fristsch, parabeniza todas as MÃES, que com amor eterno e incondicional, constroem pessoas para a vida.

Não podemos deixar de comparar, este delicioso e continuo trabalho, com àquele que desfrutamos diariamente da MÂE NATUREZA, que devemos respeitar e preservar para a sobrevivência da vida.

DANO INCALCULÁVEL


Óleo não para de vazar no Golfo do México e deixa governo americano incapaz de medir o alcance e o impacto do acidente. Greenpeace cobra moratória de exploração em alto mar.
Doze dias depois do início de um derramamento de óleo no Golfo do México que não dá sinais de arrefecimento, o governo americano sinalizou claramente que não faz a menor ideia sobre qual é a extensão do acidente. Não há posição oficial sobre o tamanho da mancha, a proporção do vazamento, nem os meios mais eficazes de estancá-lo. O comandante da Guarda Costeira Thad Allen em entrevista à rede de televisão CNN reconheceu que a impossibilidade de mensurar o problema só o torna mais complexo.
Apesar das dúvidas, há pelo menos uma certeza. O acidente com a plataforma de petróleo da British Petroleum no Golfo do México é grande e suas consequências provevelmente serão devastadoras para a biodiversidade e para as economias de estados americanos em cujos litorais o óleo começa a chegar. O presidente Barack Obama, depois de visitar a região, qualificou o derramamento como “potencialmente sem precedentes”. O Greenpeace pediu o fim da exploração de petróleo em alto mar.
Passados mais dois dias de vazamento, as estimativas são de que a mancha teria mais que triplicado de quantidade - de 3 mil quilômetros quadrados no fim da sexta-feira, dia 30, a quase 10 mil quilômetros quadrados, de acordo com imagens de satélites europeus. Dependendo de ventos e maré, o óleo rumará em direção à costa do Alabama e da Flórida.
O acidente acontece um mês depois de Obama ter dado aval para a expansão de projetos de exploração em alto mar, com a justificativa de que as plataformas hoje estariam seguras e não causariam vazamentos. Os projetos estão agora suspensos, aguardando o fim das investigações sobre as causas do desastre.
“Á pergunta sobre se o que está sendo feito é suficiente, a resposta é que não há ‘suficiente’. Tudo está fora do controle. Não podemos remediar este acidente, apenas evitar que outros ocorram”, afirmou Mark Floegel, Diretor de Pesquisa do Greenpeace. “Precisamos que o presidente Obama tome posturas mais radicais para evitar que novos desastres aconteçam. O anúncio de que as operações ficarão suspensas é pouco. Queremos uma moratória completa de exploração de petróleo em alto mar nos Estados Unidos”, disse Mark.

FONTE: Envolverde – Revista Digital em 04/05/20101 (Redação Greenpeace)

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vazamento de Óleo já Atingiu Costa da Louisiana



VENICE - Parte do óleo derramado no vazamento causado pela explosão de uma plataforma de petróleo no Golfo do México chegou à costa do Estado da Louisiana na noite desta quinta-feira. Atingiu uma ilha perto do delta do rio Mississipi, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

O vazamento de petróleo no Golfo do México causado pelo afundamento de uma plataforma operada pela empresa BP no dia 22 é cinco vezes maior que o estimado inicialmente e foi considerado ontem pelo governo dos Estados Unidos como uma catástrofe nacional. O presidente Barack Obama ordenou o uso de "todos os recursos disponíveis" para combater o desastre. Cerca de 5 mil barris de petróleo vazam por dia.

Danos Ambientais

Há temor de que praias e refúgios de vida selvagem sejam danificados em 4 Estados. Autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez, no Alasca.

O governador do estado americano de Louisiana, Bobby Jindal, alertou que uma das primeiras zonas afetadas será a reserva de Pass a L'Outre. A costa americana do Golfo do México é um ecossistema de grande biodiversidade e uma zona da qual depende grande parte da produção pesqueira de mariscos do país.

Calcula-se que, se não puder ser contido, quase 100 mil barris de petróleo - pouco mais de 15 milhões de litros - serão despejados no golfo antes que equipes consigam aliviar a pressão que impulsiona o vazamento. Apesar da gravidade do desastre, autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez no Alasca.

Obama afirmou nesta quinta-feira que recebe informações constantes sobre o vazamento e que "enquanto a BP é a responsável final pelo financiamento do custo das operações de resgate e de limpeza, minha administração continuará a usar todo recurso disponível", incluindo o Departamento de Defesa. A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, afirmou que "é um vazamento de importância nacional", o que sugere a colaboração de outros Estados no combate ao desastre.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,vazamento-de-oleo-ja-atingiu-costa-da-louisiana,544875,0.htm

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aprovada Lei que Permite Tortura e Sacrifício de Animais em Rituais Religiosos

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.
O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.
Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.
Fonte: IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência. Registra este preocupante e-mail enviado pela nossa parceira do Clube das Mordidas. - Sexta-feira, 23 de Abril de 2010, 15:59 Rio Grande do Sul.

sábado, 24 de abril de 2010

EMPRESAS DEVEM PAGAR TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

EMPRESAS DEVEM PAGAR TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL


Todas as empresas do Estado que desenvolvam atividades com algum potencial de poluir o meio ambiente, como indústrias, mineradoras, entre outras, devem pagar ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) – órgão executivo da Secretaria do Ambiente – 60% da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). O percentual corresponde à TCFA-RJ, que a partir deste ano passou a ser recebido pelo Estado do Rio, por meio do Inea. Os recursos representam importante soma a ser aplicada em ações de controle ambiental.

A TCFA foi instituída pelo Ibama, pela Lei 10.165/2000, que veio a modificar a Lei 6.938/1981, criando o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF). Tendo o objetivo de fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente – Sisnama – a lei federal previa o compartilhamento dos valores arrecadados, que já vinham sendo repassados a alguns estados brasileiros.

Com a edição das leis estaduais 5.438/2009 e 5.629/2009, o Estado do Rio de Janeiro passou a recolher diretamente 60% da TCFA. Para viabilizar a cobrança estadual, Inea e Ibama compartilharam o Cadastro Técnico Federal, com acesso através dos sites dos dois órgãos, para emissão de boletos bancários de recolhimento da taxa.

Assim sendo, não há qualquer taxa nova a ser paga no Estado, mas somente uma forma diferente de pagar a já existente. Agora, o usuário deve efetuar o pagamento do valor referente ao Inea (60% da TCFA) e deduzir do valor devido ao Ibama antes de realizar o pagamento do respectivo boleto do órgão federal.
Mais informações sobre TCFA-RJ estão disponíveis no site do Inea www.inea.rj.gov.br/tcfa.asp .

Fonte:www.inea.rj.gov.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Termina hoje o prazo para que frigoríficos assinem o TAC para o fim do desmatamento ilegal

Depois de várias de reuniões e sete meses de negociação com representantes dos três maiores frigoríficos em Mato Grosso – JBS, Marfrig e Independência – e com a Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) o Ministério Público Federal resolveu determinar prazo para que eles se comprometam com o termo de ajuste de conduta (TAC) da pecuária sustentável.

A data final é esta segunda-feira, 19 de abril. Depois desse prazo, o MPF vai entrar na Justiça, para buscar responsabilizar as indústrias que compram animais de propriedades que desrespeitam a legislação brasileira.

No entendimento do MPF, não há motivo razoável para esperar mais.

O MPF se compromete a não encaminhar recomendações nem ajuizar ações judiciais contra os frigoríficos que firmarem e cumprirem o acordo antidesmatamento.

Prazo – A partir de segunda-feira, quem não assinar o TAC estará sujeito a ser réu em ações de indenização por danos ambientais. Assim como no caso do Pará, já foram reunidas provas de que os frigoríficos do Mato Grosso são responsáveis, solidariamente, por infrações ambientais e lesões à direitos de populações indígenas e tradicionais, cometidas em fazendas de pecuária.

O TAC prevê que os frigoríficos vão desfazer relações comerciais com todos os criadores de gado que pratiquem desmatamento ilegal, que não possuam licenciamento ambiental, que explorem mão-de-obra em condições de escravidão, que estejam localizadas em áreas indígenas ou quilombolas, que tenham registro de violência agrária ou que sejam áreas de desmatamento recente.

A proposta do TAC faz parte de um amplo estudo desenvolvido pelo MPF para identificar na cadeia produtiva da carne onde são praticadas as atividades em desacordo com a legislação ambiental e com os critérios de sustentabilidade.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2010/04/19/hoje-termina-o-prazo-para-que-frigorificos-assinem-tac-para-o-fim-do-desmatamento-ilegal-associado-a-criacao-de-gado-em-mt/

sábado, 17 de abril de 2010

Consumidor Responsável

Você sabia que a quantidade de aparelhos celulares alcançou 4 milhões ao redor do mundo em 2009?

Tem idéía da quantidade de lixo isto gera ao longo dos anos?
Estimativas indicam que, atualmente, existam cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no planeta, Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)", demonstram um crescimento acentuado do consumo de computadores, passando de 6,7 milhões em 2002 para 15 milhões de em 2007.


No Brasil, são 154,6 milhões de aparelhos celulares, de acordo com levantamento feito pela Anatel em abril e um computador para cada três pessoas, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas. Dois projetos de lei estão parados, esperando para serem votados, desde 2007, são eles:
  • PL 4438/1998, do então deputado Paulo Paim (PT/RS);

  • PL 2061/2207 do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT).

Algumas soluções como as lâmpadas tipo OLED (Diodos Orgânicos de Emissão de Luz, na sigla em inglês) visam reduzir o consumo de energia dos aparelhos eletrônicos. Mas com as previsões da Agência Internacional de Energia (relatório “Engenhocas e Gigawatts”) que o consumo de energia derivado do uso dos aparelhos eletroeletrônicos deve crescer 250% até 2030 e com a ausência de uma legislação nacional que regulamente o descarte dos produtos obsoletos.

FONTE: www.carbonobrasil.com/#desenvolvimento_sustentavel/consumidor_responsavel

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAPEL DE PAREDE - Um dos materiais mais importantes nas construções, o tijolo, agora, pode ser feito de papel.

Pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB), professor Márcio Buson, desenvolve tijolo produzido a partir das fibras das embalagens de cimento. Além de resistente e mais econômico que os blocos comuns, o novo produto se mostra ambientalmente vantajoso
O especialista criou um bloco compactado feito a partir da mistura de terra com as fibras das embalagens de cimento, o papel kraft. "Basicamente, eu pego o solo e incorporo essas fibras para formar o composto. Depois, estabilizo com um pouco de cimento para melhorar as propriedades finais do material" explica o professor.

Apelidado de kraftterra, o tijolo é apontado por pesquisadores da UnB como uma alternativa viável para a construção civil e uma boa maneira de reaproveitar os sacos de cimento, considerados altamente poluentes. "O saco de cimento é um resíduo que não é absorvido em nenhum processo de produção. Agregado à fabricação do kraftterra, ele é muito bem-vindo", aponta Raquel Naves Blumenschein, professora da FAU/UnB e coordenadora do Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (Lacis).
A fabricação do kraftterra é realizada a partir da reciclagem das embalagens de cimento e é composta por seis etapas (veja ao lado). Segundo o arquiteto, a grande característica das fibras do papel kraft, depois da reciclagem, é que elas são longas e, com isso, dão mais liga ao composto. "O material ligante faz com que a retração da terra depois da secagem do material diminua. Se a retração for grande, o tijolo trinca, e isso não é bom", explica Buson.

Nos ensaios feitos em laboratório, durante o mestrado na Universidade de Aveiros, em Portugal, o professor da UnB realizou diversos testes para avaliar a resistência do kraftterra a impactos. O novo produto se mostrou vantajoso quando comparado ao tijolo comum - bloco de terra compactado (BTC), composto pela mistura de terra crua com cimento. "Observamos que o kraftterra melhora as propriedades físicas e mecânicas, tornando-se mais resistente à compressão, o que é importante para sustentar uma construção", diz o pesquisador. Além da resistência, a produção do kraftterra traz economia. Na pesquisa, Buson conseguiu diminuir pela metade o uso de cimento para a fabricação dos blocos.
Outra performance de destaque no estudo foi a resistência do kraftterra em relação ao fogo. Os testes mostraram que as paredes de kraftterra, ao serem submetidas a calor constante de 200ºC, por duas horas, apresentaram variação de 60ºC, enquanto as de tijolo comum essa mudança foi de 70ºC. "Ficamos receosos quanto à resistência ao fogo, devido a presença da fibra de papel. No entanto, os valores apresentados qualificam o kraftterra como um material corta-fogo", comenta Buson. "Os pesquisadores que acompanharam os testes em Portugal não conseguiam acreditar quando viram os resultados de resistência ao fogo do material", completa. Porém, nos testes de absorção de água, o produto apresentou cerca de 7,6% mais absorção que o tijolo comum. De acordo com Buson, esse aspecto torna a construção mais suscetível a infiltrações. A solução achada, então, foi a adição da seiva da babosa à composição. "A seiva diminuiu a absorção de água pelo material em 6%, em comparação ao tijolo de solo-cimento. Isso demonstra que a técnica é versátil, pois permite a modificação das características do material por meio da adição de outras substâncias", observa.


fonte: Silvia Pacheco Publicação: 13/04/2010 17:01 Atualização: 13/04/2010 19:32