sábado, 31 de julho de 2010

Documentário sobre a Água

Assembléia da ONU declara direito à água, mas com polêmica

Assembléia da ONU declara direito à água, mas há discordâncias, especialmente por desenvolvidos

A Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira (28) uma resolução afirmando o direito universal à água e ao saneamento, porém mais de 40 países se abstiveram, dizendo que o tema não está contemplado no direito internacional.

Cerca de 884 milhões de pessoas carecem de acesso à água potável no planeta, mais de 2,6 bilhões não têm saneamento básico, e cerca de 1,5 milhão de crianças menores de 5 anos morrem a cada ano por causa de doenças vinculadas à água e ao saneamento, segundo países patrocinadores da resolução.

A medida, que foi apresentada pela Bolívia e não é de cumprimento obrigatório, diz que o direito à água potável e ao saneamento é "um direito humano essencial ao pleno desfrute da vida e de todos os direitos humanos."

E, numa cláusula que parece lançar sobre os países ricos o ônus de corrigir a situação, o texto pede aos governos e organizações internacionais que "intensifiquem os esforços" para fornecer água potável e saneamento a todos. A resolução foi aprovada por 122 votos a favor, nenhum contra e 41 abstenções, principalmente de países desenvolvidos.

CONSULTORA

Os países que se abstiveram alegaram que uma especialista independente, a advogada portuguesa Catarina de Albuquerque, deve apresentar no ano que vem ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, as obrigações dos países a respeito de água e saneamento.
Eles acusaram os patrocinadores da resolução de tentarem esvaziar as conclusões da especialista.John Sammis, representante dos EUA, disse que a resolução "fica aquém de obter o apoio unânime dos Estados membros e pode até prejudicar o trabalho em andamento em Genebra." Ele disse que a apresentação da resolução foi precipitada.

A delegada britânica Nicola Freedman afirmou que Londres "não acredita que exista no momento suficiente base legal sob o direito internacional para declarar ou reconhecer a água ou o saneamento como direitos humanos à parte."

Já a entidade norte-americana Food & Water Watch qualificou a resolução como histórica. "É hora de chegar ao consenso de que os pobres do mundo merecem o reconhecimento desse direito humano, sem mais demora ou equívoco", disse o grupo em nota na qual acusou os EUA de "obstruírem o reconhecimento do direito humano à água."

FONTE: PATRICK WORSHIP DA REUTERS - 29/07/2010 - 08h53
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/774471-assembleia-da-onu-declara-direito-a-agua-mas-com-polemica.shtml




quinta-feira, 22 de julho de 2010

Garrafas retornáveis elevam vendas da Coca-Cola Brasil em 13%

Uma garrafinha de Coca-Cola por R$ 0,50? Não, o preço não está errado. Esse valor é realmente o preço da bebida em muitos bares e lanchonetes do Brasil graças a uma estratégia adotada pela Coca-Cola Brasil: a garrafa retornável. Graças ao aumento na adesão a esse tipo de embalagem, as vendas da empresa no país tiveram um crescimento de 13% em volume no segundo trimestre do ano.

"Uma garrafa retornável, se for de vidro, vai e volta cerca de 40 vezes e isso, além de ser mais ecológico, possibilita que o consumidor pague somente o preço do líquido", explica Marco Simões, vice-presidente de Comunicação e Sustentabilidade da Coca-Cola.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Bahia terá Parque Eólico com Investimento de R$ 223 milhões

DA REUTERS, EM PARIS
09/07/2010 - 08h45


O grupo industrial francês Alstom e a empresa brasileira de energias renováveis Desenvix, filial de Engevix, anunciaram nesta sexta-feira a assinatura de um contrato de 100 milhões de euros (R$ 223,71 milhões) para construir um parque eólico na Bahia (nordeste), que vai gerar 90 megawatts.
As operações devem começar em julho de 2011. Está é a primeira incursão da Alstom no mercado eólico brasileiro.

Chamado de Brotas de Macaúbas e com três ramificações (Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra), o complexo vai ter 57 aerogeradores com uma capacidade de 1,67 megawatt cada. As peças principais serão fabricadas na Espanha e no Brasil.

O contrato anunciado hoje é resultado de um protocolo de acordo assinado em 2009 entre o grupo francês e o governo da Bahia para a instalação em Camaçari de uma fábrica de montagem de aerogeradores.

sábado, 10 de julho de 2010

GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS EM UNIVERSIDADES

Já se perguntou para onde é destinado o lixo que colocamos para fora de nossas casas? E o lixo químico, biológico, infectante, perfurocortante e nuclear, descartado pelos laboratórios de pesquisa e pelos hospitais? De acordo com a lei municipal nº 3.273, de 2001, que dispõe sobre as questões relacionadas a todo e qualquer tipo de rejeito produzido, atendendo às resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), "os resíduos sólidos, gerados por qualquer pessoa física ou jurídica, são considerados propriedade privada, permanecendo, portanto, sob sua inteira responsabilidade até a disposição final".
Pensando nisso, Elmo Rodrigues da Silva, professor do Departamento de Engenharia Sanitária e do Meio Ambiente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), vem desenvolvendo junto com uma equipe, a proposta de um modelo de gerenciamento integrado das diversas classes de resíduos do Pavilhão Reitor Haroldo Lisboa da Cunha (PHLC), no campus Francisco Negrão de Lima. Ali funcionam os laboratórios do Instituto de Química (IQ) e parte do Instituto de Biologia Roberto Alcântara Gomes (Ibrag).
Contemplado no edital "Apoio às Universidades Estaduais", de 2007, da FAPERJ, o pesquisador conta que os recursos foram utilizados para desenvolver um projeto piloto.
- A finalidade desse estudo é verificar sua viabilidade e, consequentemente, sua utilização como modelo institucional, validado e mantido pela universidade - destaca Emo.
Para o pesquisador, a relevância do estudo é, além de atender à legislação e normas pertinentes, minimizar a contaminação ambiental e os riscos de acidentes nos laboratórios de ensino e pesquisa.
- Nossa pesquisa visa caracterizar, qualitativa e quantitativamente, os resíduos gerados para, assim, propor seu manejo integrado e armazenamento adequado, até que sejam transportados a seu destino final - explica Elmo, que adianta alguns problemas diagnosticados.
- Em geral, o manuseio dos resíduos, em particular os químicos e biológicos, não atende plenamente às normas técnicas e legais, como por exemplo, àquelas especificadas pela Anvisa - diz.
A proposta do trabalho surgiu em 2004, a partir de um acidente com derramamento de substâncias químicas armazenadas em um dos laboratórios, que apontou a necessidade de se criar instrumentos gerenciais para cuidar dos produtos perigosos.
- Nessa época, foi criado o Grupo de Estudos sobre Consumo Sustentável e Gerenciamento de Resíduos (Cogere), do qual sou o coordenador, para prestar assessoria à prefeitura do campus. A partir dessa iniciativa deu-se início a elaboração do projeto - acrescenta o pesquisador, lembrando que no mesmo ano entrou em vigor a resolução RDC 306 da Anvisa, com normas para o manuseio e descarte dos diversos tipos de resíduos.
De acordo com o pesquisador, o primeiro passo foi reformar e equipar, com mobiliários e aparelhos eletrônicos, a sala sede do projeto, localizada no andar térreo do Pavilhão João Lyra Filho. Nela, funcionam a secretaria da coordenação, a sala multiuso para reuniões e cursos – com capacidade para 25 pessoas –, uma pequena copa e um banheiro.
- Depois das obras, o espaço foi todo equipado. Além do mobiliário, foram instalados, por exemplo, telefones, computadores, datashow, impressoras, entre outros - conta Elmo.
Na área externa do pavilhão estudado, foi construído um abrigo para o armazenamento temporário de resíduos, seguindo as normas de segurança.
- O abrigo conta com equipamentos de combate a incêndio, chuveiro, lava-olhos, exaustor, cobertura com isolamento térmico, entre outros - ilustra Elmo.
Uma sala anexa também foi arquitetada para o recebimento e caracterização dos rejeitos.
- Segundo as resoluções vigentes, cada tipo de resíduo deve ser identificado, armazenado e transportado especificamente, de acordo com sua classificação - explica.
Segundo o pesquisador, o grupo de estudo observou e analisou modelos de gerenciamento utilizados por outras universidades públicas, com a finalidade de se conhecer outras propostas bem-sucedidas para auxiliar na construção do modelo a ser adotado pela Uerj. E para complementar as informações colhidas, várias publicações relacionadas ao tema foram consultadas.
Elmo conta que, inicialmente, um questionário sobre quantidade, qualidade, manejo e armazenamento de resíduos foi aplicado aos laboratórios selecionados no escopo do projeto. Foram mapeadas, assim, as diversas atividades que os geram e, consequentemente, fez-se seu inventário, adotando a classificação da Anvisa e do Conama – grupo A: resíduos com risco biológico; grupo B: resíduos com risco químico; grupo C: resíduos radioativos; grupo D: resíduos comuns; grupo E: resíduos perfurocortantes.
De acordo com Elmo, essas informações resultaram no diagnóstico da situação atual, pela qual é possível revelar diversos problemas no manuseio de rejeitos, principalmente, químicos e biológicos e ainda fazer estimativas de sua produção mensal.
- Observamos, por exemplo, que os laboratórios do Ibrag apresentam uma média de 462 litros de resíduos químicos produzidos por mês e, dependendo do caso são descartados direto nas pias, sem tratamento prévio - conta.
Por último, o pesquisador destaca como adequaram o sistema de informação de apoio à decisão, Sisplamte, para utilizá-lo no projeto.
- O Sisplamte é um software que funciona dentro de um sistema de georreferenciamento, que consiste em tornar conhecidas as coordenadas – e todas as informações previamente relacionadas a cada uma delas – de um espaço físico, que neste caso foi o PHLC - explica Elmo.
Ele diz que, primeiramente, alimentaram o sistema com as plantas arquitetônicas, realizadas em programa auto-cad, dos seis andares do pavilhão, com a identificação das respectivas salas. Depois, introduziram o banco de dados com informações dos laboratórios, especificando suas atividades, os projetos em andamento, as substâncias usadas, os rejeitos produzidos, etc. Nele, podem ser armazenados gráficos, textos, imagens, mapas, fotos, entre outros.
O Sisplamte, portanto, processa todos esses registros e viabiliza as informações de forma espacial ou em forma de relatório. Podemos, por exemplo, visualizar, espacialmente, a estrutura do pavilhão e selecionar a opção que mostre os locais de geração de um determinado resíduo, que serão iluminados na tela - exemplifica o pesquisador. O modelo de gestão, criado a partir do Sisplamte, contém informações básicas importantes para subsidiar a política de resíduos de forma integrada a ser implantada no campus - conclui.

FONTE: http://www.governo.rj.gov.br/noticias.asp?N=59565
Por Ascom da Faperj - 09/07/2010 11h10

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria




Nigéria



Grandes vazamentos de petróleo não são novidade na Nigéria. O Delta do Níger, onde a riqueza em baixo da terra é desproporcional à pobreza na superfície, é submetido, há 50 anos, ao equivalente a um derramamento do navio Exxon Valdez (de 41 milhões de litros, ocorrido no Alasca, em 1989) ao ano, segundo estimativas. O petróleo vaza quase todas as semanas, e alguns pântanos há muito tempo não têm mais vida.

É provável que nenhum outro lugar da Terra tenha sido tão castigado pelo petróleo, e os habitantes estão impressionados com a atenção constante que é dada ao vazamento do Golfo do México. Há poucas semanas, um duto da Royal Dutch Shell que havia estourado nos mangues foi fechado após vazar por dois meses: agora, não há um ser vivo em um mundo preto e marrom outrora povoado por camarões e caranguejos.

Não muito longe dali, há petróleo no Riacho Gio, de um vazamento de abril. Em Akwa Ibom, o vazamento de um duto da Exxon Mobil durou semanas.

Os vazamentos são causados por dutos enferrujados, nunca fiscalizados em razão de regulamentação ineficiente ou criminosa e afetados por manutenção deficiente e sabotagens. Apesar da maré negra, os protestos não são frequentes - no mês passado, os soldados que guardam um local da Exxon Mobil espancaram mulheres que realizavam uma manifestação. "Não temos a imprensa internacional para cobrir o que acontece aqui, então ninguém se preocupa", lamenta Emman Mbong, de Eket.

As crianças nadam no estuário poluído, os pescadores levam seus barcos cada vez mais longe e as mulheres do mercado andam com esforço entre os riachos de petróleo. "O petróleo da Shell está no meu corpo", afirmou Hannah Baage.

O fato de o desastre do golfo paralisar um país e um presidente que tanto admiram é motivo de espanto para as pessoas daqui. "O presidente Obama está preocupado com aquele vazamento", comentou Claytus Kanyie, funcionário da prefeitura. "Ninguém está preocupado com este aqui." Ao longe, saía fumaça de um lugar onde, segundo Kanyie, funciona uma refinaria ilegal operada por ladrões de petróleo e protegida, ao que se fala, pelas forças de segurança nigerianas. Antes dos vazamentos, disse Kanyie, as mulheres de Bodo ganhavam a vida catando moluscos e mariscos nos pântanos.

Nada menos que 2 bilhões de litros vazaram no Delta do Níger nos últimos 50 anos ou cerca de 41 milhões ao ano, concluíram especialistas em relatório de 2006. Portanto, as pessoas daqui olham com compaixão a situação no golfo. "Sentimos muito por eles, mas é o que acontece aqui há 50 anos", disse Mbong.

Embora grande parte da área tenha sido destruída, restam muitos espaços imensos de verde. Os ambientalistas afirmam que, com um programa de recuperação intensiva, o delta poderia voltar a ser o que era.

A Nigéria produziu mais de 2 milhões de barris de petróleo ao dia, no ano passado, e em mais de 50 anos milhares de quilômetros de dutos foram instalados nos pântanos. A Shell, principal empresa exploradora, opera em milhares de quilômetros quadrados, segundo a Anistia Internacional. Colunas envelhecidas de válvulas nos poços de petróleo se destacam entre palmeiras. Às vezes o petróleo jorra delas, mesmo que os poços estejam desativados.

Caroline Wittgen, porta-voz da Shell em Lagos, disse: "Não discutimos os vazamentos", mas argumentou que a "vasta maioria" é provocada por sabotagem ou roubo, e apenas 2% por falhas dos equipamentos ou erro humano.

REPORTAGEM PUBLICADA NO ESTADO DE SÃO PAULO

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ex-prefeito de Volta Redondo (RJ) é denunciado por descaso com lixão


Acordo com MPF previa regularizar tratamento de resíduos na cidade
O Ministério Público Federal (MPF) em Volta Redonda (RJ) denunciou à Justiça o ex-prefeito Gothardo Lopes Neto (2005-2008) por descumprir, por duas vezes, um termo de ajustamento de conduta (TAC) que obrigava a prefeitura a implementar medidas emergenciais para tratar o chorume gerado no lixão local ou encaminhá-lo para uma estação de tratamento licenciada. Com a denúncia, feita pelo procurador da República Rodrigo da Costa Lines, o político responderá por descumprir obrigação de relevante interesse ambiental, cuja pena varia entre um e três anos e multa. A 1ª Vara Federal de Volta Redonda já acolheu a denúncia, dando início ao processo penal.
O ex-prefeito assinou o TAC no fim de 2005, mas deixou de adotar as medidas durante sua gestão. O acordo também obrigava a prefeitura a apresentar, em 120 dias, um projeto de adequação ambiental que seria submetido a aprovação do MPF, MP Estadual, Feema e Ibama. Porém, o projeto foi entregue fora do prazo e reprovado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Há mais de 20 anos, a prefeitura de Volta Redonda instalou o depósito de lixo em terreno no entorno da Floresta da Cicuta, uma unidade de conservação federal. Em 2003, constatou-se que o depósito vinha operando sem o licenciamento ambiental e que a área estava sendo intensamente degradada pela disposição desordenada e inadequada do lixo, com despejo diário de toneladas de chorume no rio Brandão, que banha a floresta.
O Ministério Público Federal e Estadual, então, ajuizaram ação civil pública contra o município e o Depósito de Papel São Gabriel (proprietária do terreno onde fica o depósito irregular) que tramita na 1ª Vara Federal de Volta Redonda (nº 2003.51.04.002.992-9). No curso da ação, em novembro de 2005, foi assinado o TAC, por meio do qual a prefeitura assumiu, entre outras coisas, a obrigação de implementar medidas urgentes no local.


FONTE: Informe da Procuradoria da República no Rio de Janeiro, publicado pelo EcoDebate, 02/07/2010

sexta-feira, 2 de julho de 2010

PLÁSTICO CAPAZ DE SE AUTODESTRUIR

Cientistas nos Estados Unidos desenvolveram um plástico capaz de se autodestruir, o que poderia facilitar sua reciclagem e degradação no ambiente.


Plásticos (polímeros) são formados pela união de compostos químicos idênticos (monômeros). Scott Phillips e Wanji Seo, da Universidade Estadual da Pensilvânia trabalharam com polímeros de ftalaldeído, adicionando um de dois "gatilhos" químicos (éter de silil ou éter de alil) para cada molécula de ftalaldeído que compõe o polímero.


Quando um pedaço do plástico foi exposto a íons fluoreto (de flúor) em temperatura ambiente, sua parte central, onde as moléculas estavam cobertas com éter de silil, sofreram rápida despolimerização e quebraram. As partes cobertas com éter de alil permaneceram sem alterações.


A técnica poderia ser modificada para o desenvolvimento de produtos plásticos que se degradam rapidamente quando expostos a "gatilhos" no ambiente. Se uma sacola feita de um determinado plástico chega ao oceano, por exemplo, enzimas de micro-organismos na água poderiam fazer o material despolimerizar-se e desaparecer, diz Phillips.


O uso de polímeros com "gatilhos" também tem a vantagem de fornecer um método barato de reciclagem de lixo plástico. Isso porque os monômeros resultantes da quebra dos polímeros poderiam ser repolimerizados para criar novos plástico, um processo provavelmente mais barato do que separar diferentes polímeros (plásticos) antes de começar a reciclagem, opina Phillips.
Até o momento, a equipe desenvolveu polímero com "gatilhos" que reagem com íons fluoreto, paládio e peróxido de hidrogênio. Eles também esperam desenvolver polímeros que respondem a enzimas.


A equipe, porém, adverte que o resultado da pesquisa é apenas uma prova de conceito. Ainda é preciso encontrar polímeros que se quebram em substâncias mais ambientalmente corretas do que ftalaldeído. Outro problema é que os polímeros usados até agora são sensíveis a acidez; eles precisam ser mais estáveis para serem utilizáveis.


O estudo foi publicado na revista "Journal of the American Chemical Society".