sexta-feira, 30 de abril de 2010

Vazamento de Óleo já Atingiu Costa da Louisiana



VENICE - Parte do óleo derramado no vazamento causado pela explosão de uma plataforma de petróleo no Golfo do México chegou à costa do Estado da Louisiana na noite desta quinta-feira. Atingiu uma ilha perto do delta do rio Mississipi, segundo a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

O vazamento de petróleo no Golfo do México causado pelo afundamento de uma plataforma operada pela empresa BP no dia 22 é cinco vezes maior que o estimado inicialmente e foi considerado ontem pelo governo dos Estados Unidos como uma catástrofe nacional. O presidente Barack Obama ordenou o uso de "todos os recursos disponíveis" para combater o desastre. Cerca de 5 mil barris de petróleo vazam por dia.

Danos Ambientais

Há temor de que praias e refúgios de vida selvagem sejam danificados em 4 Estados. Autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez, no Alasca.

O governador do estado americano de Louisiana, Bobby Jindal, alertou que uma das primeiras zonas afetadas será a reserva de Pass a L'Outre. A costa americana do Golfo do México é um ecossistema de grande biodiversidade e uma zona da qual depende grande parte da produção pesqueira de mariscos do país.

Calcula-se que, se não puder ser contido, quase 100 mil barris de petróleo - pouco mais de 15 milhões de litros - serão despejados no golfo antes que equipes consigam aliviar a pressão que impulsiona o vazamento. Apesar da gravidade do desastre, autoridades evitam fazer comparações com o maior vazamento da história dos Estados Unidos, ocorrido em 1989, do navio Exxon Valdez no Alasca.

Obama afirmou nesta quinta-feira que recebe informações constantes sobre o vazamento e que "enquanto a BP é a responsável final pelo financiamento do custo das operações de resgate e de limpeza, minha administração continuará a usar todo recurso disponível", incluindo o Departamento de Defesa. A secretária de Segurança Interna, Janet Napolitano, afirmou que "é um vazamento de importância nacional", o que sugere a colaboração de outros Estados no combate ao desastre.

FONTE: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,vazamento-de-oleo-ja-atingiu-costa-da-louisiana,544875,0.htm

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Aprovada Lei que Permite Tortura e Sacrifício de Animais em Rituais Religiosos

O Deputado Edson Portilho, do Rio Grande do Sul, teve a desventura de criar um projeto de lei que permite que os animais sejam torturados e sacrificados em rituais religiosos.
O parlamentar, sabendo que os protetores dos animais se manifestariam, fez a seguinte trama: marcou a apresentação para votação da lei num dia de julho, mas fez um chamado urgente e marcou a reunião às pressas, mais cedo. Os únicos avisados foram os demais deputados. Ou seja: não havia defesa.
Os animais não tiveram oportunidade de ter pessoas que os representassem. Quem poderia responder por eles? E aconteceu o que mais temíamos: houve 32 votos contra os animais e apenas 2 a favor. Os animais agora poderão ter olhos e dentes arrancados e cortados em vários pedaços para fazer o tal Banho de Sangue. Os animais que não servem mais para o ritual são mortos a sangue frio, conscientes e sem qualquer anestesia.
Por isso, vamos garantir que o deputado nunca mais consiga se reeleger. Divulgue, para que Edson Portilho não se eleja para mais nenhum tipo de cargo.
Fonte: IFEC - Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência. Registra este preocupante e-mail enviado pela nossa parceira do Clube das Mordidas. - Sexta-feira, 23 de Abril de 2010, 15:59 Rio Grande do Sul.

sábado, 24 de abril de 2010

EMPRESAS DEVEM PAGAR TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL

EMPRESAS DEVEM PAGAR TAXA DE CONTROLE E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL


Todas as empresas do Estado que desenvolvam atividades com algum potencial de poluir o meio ambiente, como indústrias, mineradoras, entre outras, devem pagar ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) – órgão executivo da Secretaria do Ambiente – 60% da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA). O percentual corresponde à TCFA-RJ, que a partir deste ano passou a ser recebido pelo Estado do Rio, por meio do Inea. Os recursos representam importante soma a ser aplicada em ações de controle ambiental.

A TCFA foi instituída pelo Ibama, pela Lei 10.165/2000, que veio a modificar a Lei 6.938/1981, criando o Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras (CTF). Tendo o objetivo de fortalecer o Sistema Nacional de Meio Ambiente – Sisnama – a lei federal previa o compartilhamento dos valores arrecadados, que já vinham sendo repassados a alguns estados brasileiros.

Com a edição das leis estaduais 5.438/2009 e 5.629/2009, o Estado do Rio de Janeiro passou a recolher diretamente 60% da TCFA. Para viabilizar a cobrança estadual, Inea e Ibama compartilharam o Cadastro Técnico Federal, com acesso através dos sites dos dois órgãos, para emissão de boletos bancários de recolhimento da taxa.

Assim sendo, não há qualquer taxa nova a ser paga no Estado, mas somente uma forma diferente de pagar a já existente. Agora, o usuário deve efetuar o pagamento do valor referente ao Inea (60% da TCFA) e deduzir do valor devido ao Ibama antes de realizar o pagamento do respectivo boleto do órgão federal.
Mais informações sobre TCFA-RJ estão disponíveis no site do Inea www.inea.rj.gov.br/tcfa.asp .

Fonte:www.inea.rj.gov.br

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Termina hoje o prazo para que frigoríficos assinem o TAC para o fim do desmatamento ilegal

Depois de várias de reuniões e sete meses de negociação com representantes dos três maiores frigoríficos em Mato Grosso – JBS, Marfrig e Independência – e com a Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) o Ministério Público Federal resolveu determinar prazo para que eles se comprometam com o termo de ajuste de conduta (TAC) da pecuária sustentável.

A data final é esta segunda-feira, 19 de abril. Depois desse prazo, o MPF vai entrar na Justiça, para buscar responsabilizar as indústrias que compram animais de propriedades que desrespeitam a legislação brasileira.

No entendimento do MPF, não há motivo razoável para esperar mais.

O MPF se compromete a não encaminhar recomendações nem ajuizar ações judiciais contra os frigoríficos que firmarem e cumprirem o acordo antidesmatamento.

Prazo – A partir de segunda-feira, quem não assinar o TAC estará sujeito a ser réu em ações de indenização por danos ambientais. Assim como no caso do Pará, já foram reunidas provas de que os frigoríficos do Mato Grosso são responsáveis, solidariamente, por infrações ambientais e lesões à direitos de populações indígenas e tradicionais, cometidas em fazendas de pecuária.

O TAC prevê que os frigoríficos vão desfazer relações comerciais com todos os criadores de gado que pratiquem desmatamento ilegal, que não possuam licenciamento ambiental, que explorem mão-de-obra em condições de escravidão, que estejam localizadas em áreas indígenas ou quilombolas, que tenham registro de violência agrária ou que sejam áreas de desmatamento recente.

A proposta do TAC faz parte de um amplo estudo desenvolvido pelo MPF para identificar na cadeia produtiva da carne onde são praticadas as atividades em desacordo com a legislação ambiental e com os critérios de sustentabilidade.

Fonte: http://www.ecodebate.com.br/2010/04/19/hoje-termina-o-prazo-para-que-frigorificos-assinem-tac-para-o-fim-do-desmatamento-ilegal-associado-a-criacao-de-gado-em-mt/

sábado, 17 de abril de 2010

Consumidor Responsável

Você sabia que a quantidade de aparelhos celulares alcançou 4 milhões ao redor do mundo em 2009?

Tem idéía da quantidade de lixo isto gera ao longo dos anos?
Estimativas indicam que, atualmente, existam cerca de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico no planeta, Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)", demonstram um crescimento acentuado do consumo de computadores, passando de 6,7 milhões em 2002 para 15 milhões de em 2007.


No Brasil, são 154,6 milhões de aparelhos celulares, de acordo com levantamento feito pela Anatel em abril e um computador para cada três pessoas, segundo uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas. Dois projetos de lei estão parados, esperando para serem votados, desde 2007, são eles:
  • PL 4438/1998, do então deputado Paulo Paim (PT/RS);

  • PL 2061/2207 do deputado Carlos Bezerra (PMDB/MT).

Algumas soluções como as lâmpadas tipo OLED (Diodos Orgânicos de Emissão de Luz, na sigla em inglês) visam reduzir o consumo de energia dos aparelhos eletrônicos. Mas com as previsões da Agência Internacional de Energia (relatório “Engenhocas e Gigawatts”) que o consumo de energia derivado do uso dos aparelhos eletroeletrônicos deve crescer 250% até 2030 e com a ausência de uma legislação nacional que regulamente o descarte dos produtos obsoletos.

FONTE: www.carbonobrasil.com/#desenvolvimento_sustentavel/consumidor_responsavel

quinta-feira, 15 de abril de 2010

PAPEL DE PAREDE - Um dos materiais mais importantes nas construções, o tijolo, agora, pode ser feito de papel.

Pesquisador da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília (FAU/UnB), professor Márcio Buson, desenvolve tijolo produzido a partir das fibras das embalagens de cimento. Além de resistente e mais econômico que os blocos comuns, o novo produto se mostra ambientalmente vantajoso
O especialista criou um bloco compactado feito a partir da mistura de terra com as fibras das embalagens de cimento, o papel kraft. "Basicamente, eu pego o solo e incorporo essas fibras para formar o composto. Depois, estabilizo com um pouco de cimento para melhorar as propriedades finais do material" explica o professor.

Apelidado de kraftterra, o tijolo é apontado por pesquisadores da UnB como uma alternativa viável para a construção civil e uma boa maneira de reaproveitar os sacos de cimento, considerados altamente poluentes. "O saco de cimento é um resíduo que não é absorvido em nenhum processo de produção. Agregado à fabricação do kraftterra, ele é muito bem-vindo", aponta Raquel Naves Blumenschein, professora da FAU/UnB e coordenadora do Laboratório do Ambiente Construído, Inclusão e Sustentabilidade (Lacis).
A fabricação do kraftterra é realizada a partir da reciclagem das embalagens de cimento e é composta por seis etapas (veja ao lado). Segundo o arquiteto, a grande característica das fibras do papel kraft, depois da reciclagem, é que elas são longas e, com isso, dão mais liga ao composto. "O material ligante faz com que a retração da terra depois da secagem do material diminua. Se a retração for grande, o tijolo trinca, e isso não é bom", explica Buson.

Nos ensaios feitos em laboratório, durante o mestrado na Universidade de Aveiros, em Portugal, o professor da UnB realizou diversos testes para avaliar a resistência do kraftterra a impactos. O novo produto se mostrou vantajoso quando comparado ao tijolo comum - bloco de terra compactado (BTC), composto pela mistura de terra crua com cimento. "Observamos que o kraftterra melhora as propriedades físicas e mecânicas, tornando-se mais resistente à compressão, o que é importante para sustentar uma construção", diz o pesquisador. Além da resistência, a produção do kraftterra traz economia. Na pesquisa, Buson conseguiu diminuir pela metade o uso de cimento para a fabricação dos blocos.
Outra performance de destaque no estudo foi a resistência do kraftterra em relação ao fogo. Os testes mostraram que as paredes de kraftterra, ao serem submetidas a calor constante de 200ºC, por duas horas, apresentaram variação de 60ºC, enquanto as de tijolo comum essa mudança foi de 70ºC. "Ficamos receosos quanto à resistência ao fogo, devido a presença da fibra de papel. No entanto, os valores apresentados qualificam o kraftterra como um material corta-fogo", comenta Buson. "Os pesquisadores que acompanharam os testes em Portugal não conseguiam acreditar quando viram os resultados de resistência ao fogo do material", completa. Porém, nos testes de absorção de água, o produto apresentou cerca de 7,6% mais absorção que o tijolo comum. De acordo com Buson, esse aspecto torna a construção mais suscetível a infiltrações. A solução achada, então, foi a adição da seiva da babosa à composição. "A seiva diminuiu a absorção de água pelo material em 6%, em comparação ao tijolo de solo-cimento. Isso demonstra que a técnica é versátil, pois permite a modificação das características do material por meio da adição de outras substâncias", observa.


fonte: Silvia Pacheco Publicação: 13/04/2010 17:01 Atualização: 13/04/2010 19:32

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Não estamos preparados

Nasci e me criei na cidade do Rio de Janeiro e não melembro nestes 37 anos, de um verão tão quente. Estes 4 últimos meses (dezembro á março, inclusive) foram, particularmente, incômodos.
Imagino que este calor excessivo com o impacto de uma frente fria possa ter provocado as fortes chuvas, tempestades e queda da temperatura do início do mês.
Se a tragédia que ocorreu em todo o estado do Rio de Janeiro, principalmente em Niterói e São Gonçalo foram causadas e/ou aceleradas pelo aquecimento global, disto eu não sei. Porém, fico imaginando que se estas chuvas causaram tamanhos transtornos, acompanhados de mortes e a paralisação por quase uma semana, atingindo á todos os setores e classes, castigando inúmeros bairros do estado, o que irá acontecer no futuro se o calor aumentar devido ao aquecimento global? E quando houver a elevação do nível das águas dos oceanos? A ressaca no Recreio dos Bandeirantes era cena de cinema!
Portanto, os efeitos do aquecimento global tendem a se agravar e serem drásticos para a qualidade de vida do homem e da natureza.
O drama que atingiu as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, pode ser um alerta de que não estamos preparados.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

APARELHO NACIONAL CONVERTE ENERGIA SOLAR EM ELETRICIDADE



Em tempos de busca por alternativas energéticas renováveis e limpas, a luz do sol pode ser considerada uma das melhores opções, por ser gratuita e inesgotável. No Brasil, porém, o aproveitamento desse recurso ainda é pequeno e caro. Pensando em uma forma de ampliar a utilização da energia solar no país, cientistas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) construíram o primeiro conversor eletrônico nacional, equipamento necessário para transformar a energia produzida por painéis solares e distribuí-la na rede elétrica.



A pesquisa começou quando a Unicamp construiu uma usina de geração solar para fazer experiências com essa tecnologia. “Fiquei me perguntando por que precisávamos comprar os conversores de outros países se nós tínhamos competência para fazê-los aqui?”, conta Marcelo Villalva, engenheiro eletrônico e autor do estudo que resultou no aparelho. A partir daí, o engenheiro trabalhou durante quatro anos até construir um protótipo de laboratório.

O conversor eletrônico de potência trifásico tem um grau de eficiência de 85%. Os primeiros testes, realizados entre dezembro e janeiro passados, tiveram êxito numa instalação de painéis solares com capacidade de 7,5kW. “Esse conversor substituiu plenamente, durante o período de testes, os três conversores eletrônicos monofásicos que, atualmente, estão ligados aos painéis solares”, atesta Ernesto Ruppert Filho, professor de engenharia elétrica da Unicamp que supervisionou o estudo.

Villalva explica que os painéis solares fotovoltaicos geram energia elétrica na forma de corrente contínua, diferente da utilizada na rede elétrica que abastece as cidades, que é de corrente alternada. Por isso, a energia elétrica gerada por esses painéis não pode ser imediatamente aproveitada para o uso convencional, sendo necessária a utilização do conversor.

De acordo com o engenheiro, o efeito fotovoltaico é a geração de corrente elétrica em materiais semicondutores expostos à luz. “Os fótons luminosos incidem nos átomos do material semicondutor e arrancam elétrons das camadas externas, originando um fluxo de elétrons”, explica. Porém, as células fotovoltaicas produzem pouca energia. Cada painel, portanto, é composto por várias delas. “Normalmente, esses painéis possuem potências entre 100w e 200w. Mas eles também podem ser associados, dando origem a usinas de geração solar fotovoltaica de várias dezenas de megawatts”, esclarece o cientista.

Uso doméstico
Enquanto, no Brasil, a tecnologia de conversores de energia elétrica solar, conectados à rede elétrica ainda está sendo desenvolvida, na Europa, nos Estados Unidos, na Austrália e no Japão é comum as residências e prédios comerciais possuírem painéis solares ligados à rede elétrica. “Isso evidencia uma enorme defasagem tecnológica”, afirma Villalva. Segundo o pesquisador, nesses países, qualquer pessoa pode ter em casa um sistema de geração solar conectado à rede elétrica, prática incentivada pelos governos por meio de subsídios, em alguns casos.

Ruppert Filho acrescenta que as vantagens da produção de conversores nacionais são as mesmas do domínio de qualquer tecnologia: não pagar royalties, diminuir a necessidade de importação, facilidade e rapidez de manutenção. Além disso, no caso específico do conversor, o domínio da tecnologia traz a possibilidade de troca de informação entre as concessionárias de energia elétrica, os produtores de energia e os fabricantes dos conversores. “Tudo isso pode resultar em queda do preço de cada quilowatt produzido e, portanto, numa conta menor para o consumidor, quando uma quantidade razoável de geração fotovoltaica existir no país”, aponta.

Tanto Villalva quanto Ruppert Filho vislumbram um futuro próximo no qual qualquer consumidor de energia elétrica — domiciliar, comercial ou industrial — poderá ter painéis fotovoltaicos em sua instalação, produzindo energia elétrica para o seu gasto e vendendo a sobra para a concessionária de energia elétrica. “Para isso, deverá haver uma regulamentação e alterações nos padrões de medição dos consumidores no sentido de que seja possível medir não só a energia consumida da rede elétrica, mas também a energia fornecida à rede elétrica”, diz o engenheiro.

Em nível mundial, a líder em tecnologia na área de energia solar é a Alemanha, onde são instalados 6,5 mil MW (megawatts) de geração fotovoltaica, o que significa metade da energia produzida pela hidrelétrica de Itaipu. Com nível de irradiação solar superior ao da Alemanha, o Brasil poderia se tornar uma potência na geração de energia solar. “O Brasil, um país onde o sol brilha quase o ano inteiro, ainda não aprendeu a usar essa fonte de energia”, lamenta Villalva.

FONTE: - Correio Braziliense, Silvia Pacheco 07/04/2010

terça-feira, 6 de abril de 2010

DESLIZAMENTO

Fenômeno provocado pelo escorregamento de materiais sólidos, como solos, rochas, vegetação e/ou material de construção ao longo de terrenos inclinados, denominados de “encostas”, “pendentes” ou “escarpas”.
Os deslizamentos em encostas e morros urbanos vêm ocorrendo com uma freqüência alarmante nestes últimos anos, devido ao crescimento desordenado das cidades, com a ocupação de novas áreas de risco, principalmente pela população mais carente.
A época de ocorrência dos deslizamentos coincide com o período das chuvas, intensas e prolongadas, visto que as águas escoadas e infiltradas vão desestabilizar as encostas.
Nos morros, os terrenos são sempre inclinados e, quando a água entra na terra, pode acontecer um deslizamento e destruir as casas que estão embaixo.
Os escorregamentos em áreas de encostas ocupadas costumam ocorrer em taludes de corte, aterros e taludes naturais agravados pela ocupação e ação humana.
Os deslizamentos são responsáveis por inúmeras vítimas fatais e grandes prejuízos materiais.



Perguntas freqüentes:

1- O que dizer a promessas para recebimento de lotes em morros?
- Não se deixe enganar por promessas fáceis e ilusórias para obter um lote ou uma casa em morros ou áreas de risco. Os riscos de desastres são muito altos.
- Não desmate morro e encostas para assentamento de casas e outras construções.


2- O que devo fazer ao verificar os riscos de deslizamento de um morro ou encosta?
- Avise aos seus vizinhos sobre o perigo, no caso de casas construídas em áreas de risco de deslizamento. Avise, também, imediatamente ao Corpo de Bombeiros e à Defesa Civil.
- Convença as pessoas que moram nas áreas de risco a saírem de casa durante as chuvas;
- Você pode fazer junto com a sua comunidade um plano de evacuação.


3- O que é um plano de evacuação?
- Se você está morando numa área de risco, tenha com sua vizinhança um plano de evacuação com um sistema de alarme. É um plano que permite salvar a sua vida e de seus vizinhos. Caso a localidade onde você mora ainda não tem esse plano, converse com o Prefeito e o Coordenador de Defesa Civil.


4- Quais são os sinais que indicam que pode ocorrer um deslizamento?
- Se você observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno, rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa Civil;


5- O que posso fazer para evitar um deslizamento?
- Não destrua a vegetação das encostas; você pode consertar vazamentos o mais rápido possível e não deixar a água escorrendo pelo chão. O ideal é construir canaletas.
- Junte o lixo em depósitos para o dia da coleta e não deixá-lo entulhado no morro.
- Não amontoe sujeira e lixo em lugares inclinados porque eles entopem a saída de água e desestabilizam os terrenos provocando deslizamentos.
- Não jogue lixo em vias públicas ou barreiras, pois ele aumenta o peso e o perigo de deslizamento. Jogue o lixo e entulho em latas ou cestos apropriados.
- Não dificulte o caminho das águas de chuva com lixo por exemplo.
- As barreiras em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e canaletas para escoamento da água da chuva;
- Não faça cortes nos terrenos de encostas sem licença da Prefeitura, para evitar o agravamento da declividade.
- Solicite a Defesa Civil, em caso de morros e encostas, a colocação de lonas plásticas nas barreiras.
- As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenham raízes compridas, gramas e capins que sustentam mais a terra.
- Em morros e encostas, não plante bananeiras e outras plantas de raízes curtas, porque as raízes dessas árvores não fixam o solo e aumentam os riscos de deslizamentos;
- Pode-se plantar para que a terra não seja carregada pela água da chuva. Perto das casas: pequenas fruteiras, plantas medicinais e de jardim, tais como: goiaba, pitanga, carambola, laranja, limão, pinha, acerola, urucum, jasmim, rosa, pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim santo. Nas encostas pode-se plantar: capim braquiária, capim gordura, capim-de-burro, capim sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão, grama pé-de-galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger as encostas.
- Em morros e encostas não plante mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, jaca e árvores grandes, pois acumulam água no solo e provocam quedas de barreiras.


6- O que fazer quando ocorrer um deslizamento?
- Se você observar um princípio de deslizamento, avise imediatamente a Defesa Civil do seu Município e o Corpo de Bombeiros, bem como o máximo de pessoas que residem na área do deslizamento;
- Afaste-se e colabore para que curiosos mantenham-se afastados do local do deslizamento, poderá haver novos deslizamentos;


7- Posso ajudar os bombeiros?
- Somente se solicitado, caso contrário, vários equipamentos e pessoas especializadas em salvamento precisarão do local desimpedido;
- Não se arrisque sem necessidade, não entre no local do deslizamento, somente pessoas especializadas em salvamento podem entrar;
- Não permita que crianças e parentes entrem no local do deslizamento;
- Não conteste as orientações do Corpo de Bombeiros


Fonte: Site da Defesa Civil Nacional

sábado, 3 de abril de 2010

RIO QUER PROTEGER 2016 NASCENTES EM PROPRIEDADES RURAIS ATÉ OLIMPIADAS

O governo fluminense estipulou como meta chegar às Olimpíadas do Rio com 2016 nascentes protegidas em propriedades rurais familiares em todo o estado. Para isso, o secretário estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, Christino Áureo, lançou, no dia 29/03, campanha destinada aos agricultores familiares que participam do programa Rio Rural, visando a aumentar o volume de água nas microbacias hidrográficas, bem como sua preservação.

“Nós estamos trabalhando numa meta importante para o estado do Rio, que é juntar agricultura e meio ambiente. Acho que o futuro só tem esse caminho, que é fazer agricultura sustentável”, disse Áureo. Ele salientou, contudo, que para que o agricultor se manifeste como um aliado do meio ambiente ele necessita de apoio efetivo.

O Rio Rural conta com financiamento do Banco Mundial no montante de US$ 39,5 milhões e contrapartida de igual valor do governo do estado. A finalidade é promover ações sustentáveis em 270 microbracias hidrográficas, de 59 municípios. O programa beneficia 37 mil famílias de agricultores.

Áureo explicou que a principal forma de pagamento desses recursos é o próprio trabalho do agricultor, que é obrigado a promover o replantio da Mata Atlântica em volta dos cursos d’água, as chamadas matas ciliares. “E, com isso, nós estaremos dando condições não só de melhorar a oferta de água nas cidades, como também o uso dessa água para a população e o plantio de alimentos em geral”.

Cada produtor receberá até R$ 7 mil de uma única vez para executar projetos de recuperação das suas nascentes. O secretário estimou que o alcance dessa meta poderá gerar um volume adicional de 6,6 bilhões de litros de água por ano. A implantação dos projetos será acompanhada por um relógio virtual, no site da secretaria. Os produtores das microbacias hidrográficas que protegerem mais nascentes serão premiados pelo governo do estado.

FONTE: Reportagem de Alana Gandra, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 31/03/2010

sexta-feira, 2 de abril de 2010

FELIZ PÁSCOA

A parceria De Andréa & Fritsch, deseja a todos os seus seguidores e simpatizantes com as causas ambientais uma feliz e deliciosa páscoa, com muita consciência ambiental, é claro.