quinta-feira, 30 de setembro de 2010

terça-feira, 28 de setembro de 2010

ECOBARREIRAS EVITAM DESPEJO DE 90 TONELADAS DE LIXO NA BAÍA

Pelo menos 90 toneladas de lixo deixarão de ser despejados mensalmente na Baía de Guanabara com a instalação de três novas ecobarreiras até o final do ano nos Rios Sarapuí, Iguaçu e Pavuna-Meriti, na Baixada Fluminense.

O anúncio foi feito no dia 17/09 pela secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, durante a inauguração da ecobarreira do Rio Botas, em Belford Roxo, da qual participou ainda o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira. A previsão é a de que nova barreira ecológica impeça que 30 toneladas de resíduos por mês cheguem à Baía de Guanabara.

- A instalação das ecobarreiras nos rios Botas, Sarapuí e Iguaçu, complementam o Projeto Iguaçu, um dos mais abrangentes programas de recuperação ambiental e de saneamento já desenvolvidos no estado - explicou Marilene Ramos. Ela reuniu-se, em Belford Roxo, com o prefeito de cidade, Alcides Rolim, com o qual conversou sobre as obras do PAC da baixada.

Segundo Marilene, o PAC da Baixada tem como objetivo o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias desses rios. “Em paralelo, desenvolvemos atividades de educação ambiental com a população local. O objetivo é conscientizar as pessoas a não jogarem lixo nesses cursos d´água, fato que agrava o problema das inundações. A população precisa colaborar. Não jogue lixo no rio”, pediu a secretária.

O lixo retido nas ecobarreiras é recolhido por cerca de 70 catadores de cooperativas filiadas à Febracom. O que pode ser reciclado é separado e posteriormente comercializado, e a renda obtida é revertida para as próprias cooperativas.

As ecobarreiras, que agora totalizam dez, além de três ecopontos - Marapendi, Volta Redonda e Barra Mansa - são operadas pela Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro, pela empresa Haztec e pela Coca-Coca, patrocinadora da ecobarreira do Rio Botas, que investiu R$ 65 mil na sua confecção e instalação.

As ecobarreiras já foram instaladas nos canais de Sernambetiba, Arroio Fundo, no Itanhangá, Canal do Cunha, no Rio Irajá, no Rio dos Cachorros, no Ceasa, no Canal do Mangue, em Docas e agora no Rio Botas. Já existe uma barreira ecológica instalada no Rio Meriti, na altura de Duque de Caxias.

Marilene Ramos reiterou que, até 2016, serão instaladas mais nove ecobarreiras, fundamentais para a preservação de rios e lagoas do estado e um ecoponto em Santa Cruz, na Zona Oeste da cidade.

- O programa foi incluído no plano estratégico das Olimpíadas de 2016 como compromisso para a remoção e reciclagem do lixo flutuante dos rios, reduzindo a poluição dos mananciais hídricos do estado - comentou a secretária.
Só no primeiro semestre deste ano, foram retirados 4,8 mil toneladas de lixo dos rios, das quais 67 toneladas de material para reciclagem, além de 120 toneladas dos três ecopontos.

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=984

terça-feira, 21 de setembro de 2010

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AMBIENTE AMPLIA PROGRAMA DE RECICLAGEM DE ÓLEO DE COZINHA PARA EMPRESAS VIZINHAS

Quatro órgãos e instituições federais instalados próximos ao edifício-sede da Secretaria do Ambiente e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), na Zona Portuária, Centro do Rio, aderiram, nesta terça-feira (14/9), ao Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal (Prove), de coleta de óleo de cozinha usado.

A ideia da parceria é estimular o descarte adequado do produto, entre os funcionários e nos restaurantes instalados dentro das empresas, bem como bares e restaurantes, comércio e demais instituições públicas das imediações.

A Secretária de Estado do Ambiente Marilene Ramos lembrou que a região portuária passa por um processo de revitalização e, portanto é importante que a secretaria consiga estabelecer entre as entidades representadas o compromisso com práticas ambientais corretas e sustentáveis.

O Prove já alcança mais de 300 mil litros de óleo coletado no estado e auxilia mais de 30 cooperativas a se estruturarem para fazer o trabalho de forma sustentável – comemora a Secretária do Ambiente.

Nessa etapa, participaram da iniciativa representantes de departamentos de Ambiente e Recursos Humanos do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), do Ministério da Agricultura, da Receita Federal e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), que receberam da Copama (cooperativa responsável pela coleta periódica do material) os recipientes coletores e os certificados de apoiadores do programa. Posteriormente, o Prove vai firmar parcerias com outros órgãos, como o Hospital dos Servidores e o Tribunal de Justiça Federal, para estender a iniciativa ambiental.

As bombonas distribuídas hoje ficarão posicionadas nas empresas em locais determinados pelos respectivos parceiros, preferencialmente de fácil acesso dos funcionários. Para o descarte, o óleo deve ser acondicionado em garrafas PET, que devem ser depositadas no recipiente coletor. O transbordo será feito pelas cooperativas integrantes do programa - nesta região da cidade - a Copama -, responsáveis por recolher o produto e transportar até os locais de reaproveitamento.

Fonte: http://www.inea.rj.gov.br/noticias/noticia_dinamica1.asp?id_noticia=977
em 14/09/2010

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

sábado, 4 de setembro de 2010

30,7% das cidades brasileiras que sofrem com as enchentes apontam o lixo na rua como causa de inundação

Um em cada três municípios brasileiros sofreu algum tipo de enchente provocada por chuvas entre 2004 e 2008. O lixo urbano jogado em ruas, avenidas, lagos, rios e córregos é apontado pelas prefeituras como a causa da retenção das águas das chuvas em 30,7% dessas cidades. Significa que mais de 600 cidades brasileiras evitariam as enchentes ou reduziriam as inundações se a população descartasse corretamente seu lixo e o poder público cuidasse melhor da coleta de resíduos urbanos.

Os dados são da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico 2008, divulgada em 20 de agosto, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A região Sudeste registra o pior quadro: em 39,6% das cidades que sofreram com inundações e alagamentos, as prefeituras declararam que a causa foi descarte inadequado do lixo urbano. No Norte 32,7% das cidades passaram pelo mesmo problema. No Nordeste, 30,3%; no Centro-Oeste, 29,8%, e no Sul, 26,4%.

Além do lixo, foram apontados também como fatores agravantes para inundações: obstrução de bueiros e bocas de lobo por motivos diversos, como falta de manutenção e conservação, quebras, resíduos (em 45,15% das cidades), ocupação intensa e desordenada do solo (43,1%), obras inadequadas (31, 7%), dimensionamento inadequado de projetos de construção (30,7%) e interferência do sistema de drenagem (18,6%). A soma ultrapassa os 100% porque a pesquisa apresentava respostas múltiplas.

“O lançamento inadequado de resíduos sólidos como fator agravante das inundações apareceu na pesquisa quando buscamos saber sobre os serviços de manejo de águas fluviais existentes no país. Onde o serviço existe, há esse problema atrapalhando”, explica Daniela Barreto, técnica do IBGE.

“Mais uma vez, fica evidente que as ações individuais sobre o meio ambiente causam danos coletivos. Esses dados mostram que uma mudança de comportamento dos consumidores é necessária no sentido de descartarem corretamente seus resíduos e desse modo diminuir os impactos negativos do seu consumo sobre o meio ambiente, à sociedade e à economia”, declara Heloisa Mello, gerente de Operações do Instituto Akatu.

Em 2009, o governo federal reservou R$ 647 milhões do orçamento para obras de combate e prevenção a enchentes. Com o devido funcionamento dos sistemas de drenagem, parte desse recurso poderia ser aplicada em outros programas, como os de saúde, educação ou segurança.

Fonte: http://www.akatu.org.br/central/especiais/2010/30-7-das-cidades-brasileiras-que-sofrem-com-as-enchentes-apontam-o-lixo-na-rua-como-causa-de-inundacao