quarta-feira, 13 de outubro de 2010

CSN INVESTE R$ 216 MILHÕES PARA RESOLVER PASSIVOS AMBIENTAIS

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) terá de investir R$ 216 milhões, das quais R$ 16 milhões em compensações ambientais e R$ 200 milhões em 90 ações na área da usina Presidente Vargas, no município de Volta Redonda. Um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com esses e outros objetivos foi assinado nesta segunda-feira (04/10) na presença da secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, e do presidente do Inea, Luiz Firmino, pelos diretores executivos da Companhia, José Taragano e Eneas Diniz.
O prazo dos investimentos é de três anos e sua assinatura é uma pré-condição para a renovação das licenças ambientais da siderúrgica. O TAC vem acompanhado de um plano de ação com diversas obrigações e cronograma de execução que deverá ser concluído em três anos. Em caso de descumprimento, a Companhia será multada por cada ação não realizada.
A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, ressaltou a conduta da Companhia em querer colaborar com a recuperação e a preservação ambiental da região onde está concentrada a usina. “A cooperação da CSN é de fato uma virada na história da usina, pois além de estar concentrada em uma área urbana, está localizada próxima ao maior manancial do estado, que é o Rio Paraíba do Sul. Esse TAC traz uma novidade: um plano de ação com prazo para cumprimento. Tudo isso será acompanhado por nós”, frisou Marilene Ramos.
As exigências à CSN resultaram de uma ampla auditoria, realizada entre setembro e dezembro do ano passado, após o vazamento de um material oleoso da unidade de carboquímicos que atingiu o Rio Paraíba do Sul. A auditoria identificou não conformidades com os padrões ambientais vigentes na siderúrgica - instalada há mais de 50 anos. Correções já estão sendo feitas desde o acidente.
Entre as ações mais importantes estabelecidas no TAC estão o monitoramento contínuo da poluição do ar, que ficará disponível na internet; o acompanhamento mais contínuo e eficaz do benzeno, substância emitida pela Companhia, altamente nociva à saúde humana e a incrementação de medidas de controle das emissões fugitivas do controle do ar.
A viabilização dos aspectos jurídicos do TAC foi possível graças à atuação da Procuradoria do Inea, órgão executivo da Secretaria Estadual do Ambiente.
http://www.inea.rj.gov.br/noticias

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